Um dos desafios mundiais impostos pela pandemia por COVID-19 foi o equilíbrio entre manter a saúde da população e a economia. Se de um lado o distanciamento social era necessário para que o número de casos em tratamento fosse suportado pelo sistema público de saúde por outro as empresas e autônomos precisam desenvolver suas atividades para garantir a renda para custear suas despesas. No Brasil, os governadores de cada estado indicaram quais eram os serviços e produtos essenciais e que deveriam ter sua produção mantida durante a pandemia, dentre eles a cadeia de alimentos. Assim, esse artigo apresentar as cadeias produtivas de hortifrúti e grãos discutindo como os grupos de atividades econômicas podem ser afetados em situações de calamidade como a do COVID-19. Para tanto, diversas atividades como aquisição de sementes e defensivos, plantio, colheita, seleção, higienização, embalagem e transporte até o ponto de consumo são exemplos de atividades desta cadeia de suprimentos que não podem parar seu funcionamento sob risco de desabastecimento das famílias. Desta forma, são propostas ações que visem assegurar o funcionamento e gerenciamento da cadeia seguindo as normas sanitárias necessárias, abastecendo os pontos de venda e gerando emprego e renda às empresas e pessoas envolvidas.