Os pequenos municípios brasileiros têm o grande desafio de gerenciar as políticas públicas de desenvolvimento, dentre estas é preciso destacar a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Esta política é de suma importância para a saúde o bem-estar social. No entanto, sua complexidade sobretudo em questões econômicas, técnicas e políticas, têm interrompido ou atrasado o bom andamento dos trabalhos. Diante disso, este trabalho tem como objetivo investigar os fatores socioeconômicos por trás da política municipal de resíduos sólidos nos dez municípios que compõem a região do aterro sanitário de Pau dos Ferros. Estes municípios, componentes de um consórcio intermunicipal, enviarão diretamente ao aterro os resíduos gerados em seus territórios. A pesquisa de caráter exploratório, a partir de um estudo bibliográfico e de uma análise quanti-qualitativa, mostrou, através de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, a deficiência no âmbito de cada município da gestão de resíduos sólidos, sobretudo por depender de repasses da união, não somente para este fim, mas para gerir o município como um todo.