POLÍTICA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL E SEUS MOVIMENTOS POPULACIONAIS (1970-2010)

Autores

  • Alexandre de Souza Corrêa Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Marcelino Armindo Monteiro Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Ricardo Rippel Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Eliane Aparecida Gracioli Rodrigues Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Resumo

O objetivo deste artigo foi analisar a evolução da concentração populacional urbana e rural do estado de Mato Grosso do Sul, entre os anos de 1970 e 2010, baseados pelos censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Implica-se que o processo de ocupação econômica, ou seja, a ocupação populacional urbana e rural do estado se deu de forma orientada por políticas públicas de planejamento econômico. Para atender o objetivo proposto, foram utilizados alguns indicadores que mensuram a distribuição demográfica de uma região em duas perspectivas: a primeira é a localização, por meio do Quociente Locacional e o Coeficiente de Localização; a segunda é a redistribuição populacional, medido pelo Coeficiente de Redistribuição. Além destes coeficientes, foi realizada uma análise descritiva de alguns parâmetros observados sobre o contexto do fluxo migratório do estado. Constatou-se que os mesmos municípios que concentravam população na década de 1970 e 1980, ainda concentram no período recente, mesmo com advindas transformações sociais e econômicas no território. Nessa perspectiva, os municípios que se destacaram com perfil de concentração urbana, são Campo Grande, Dourados, Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas, todos estes, também concentraram maiores fluxos migratórios interestaduais. Já para o caso do perfil de concentração rural, foram constatados municípios com baixa população total, estes com padrões produtivos baseado na agropecuária e dependente de boa parte de produtos e serviços dos maiores centros urbanos do estado.

Biografia do Autor

  • Alexandre de Souza Corrêa, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

    Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e Professor do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

     

     

     

  • Marcelino Armindo Monteiro, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
    Mestre em Desenvolvimento Regional pela UTFPR. Doutorando em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
  • Ricardo Rippel, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
    Pós- Doutor em Demografia – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Doutor em Demografia - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Mestre em Desenvolvimento Econômico – Universidade Federal do Paraná (UFPR), Especialista em Teoria Econômica (UFPR), Professor Associado do Colegiado de Economia, do PGDRA- Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio, e do PGE – Programa de Mestrado em Economia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) / Campus de Toledo. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Agronegócio e Desenvolvimento Regional (GEPEC).
  • Eliane Aparecida Gracioli Rodrigues, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).
    Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2007). Doutoranda em Desenvolvimento Regional e Agronegócio pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

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Publicado

2017-10-04

Edição

Seção

VIII SIDR - Eixo 2 - Relações e Contradições entre o Rural e o Urbano no processo de Desenvolvimento Regional