CUSTO DE TRANSAÇÃO E DINÂMICA DAS INSTITUIÇÕES NO MERCADO DE CAJU NA GUINÉ-BISSAU

Autores

  • Marcelino Armindo Monteiro Universidade do Estado do Oeste do Paraná - UNIOESTE.
  • Weimar Freire da Rocha Jr Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio da UNIOESTE, câmpus Toledo/PR.
  • Eliane Aparecida Gracioli Rodrigues Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio da UNIOESTE, câmpus Toledo/PR
  • Besna Siga Professor da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau

Resumo

O objetivo do artigo foi analisar como as instituições afetam os custos de transação entre produtores e comerciantes de castanha de caju na Guiné-Bissau. As fontes de pesquisas são secundárias com base nos relatórios e boletins da Agência Nacional do caju e do Ministério do Comércio do país. A conclusão que se chegou é de que os custos de transação são elevados pelo fato de as instituições e entidades envolvidas como o governo, os produtores, os intermediários e exportadores atuam de forma distinta, que geram conflitos de interesse. O governo e suas instituições cobram tributos e fiscalizam os operadores, os quais repassam todos os custos aos produtores, este último sem poder de barganha e desorganizado acaba por ser afetado. Ademais, as infraestruturas não são de boa qualidade e incidem sob os custos de transporte dentre os quais os custos portuários e de transporte marítimo. Com isso os preços de castanha in natura elevam, mas essa ineficiência acaba absorvida pelos produtores.

Biografia do Autor

  • Marcelino Armindo Monteiro, Universidade do Estado do Oeste do Paraná - UNIOESTE.
    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio da UNIOESTE, câmpus Toledo/PR

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Publicado

2017-10-10

Edição

Seção

VIII SIDR - Eixo 4 - Redes de Cooperação, Arranjos Produtivos e Desenvolvimento Regional