CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO (COREDE): análise das pautas de saúde da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul (2016-2018).

Autores

  • Larissa Zanela Mendes Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Mestra em Políticas Públicas e graduada em Ciências Sociais - Ciência Política pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).
  • Airton Adelar Mueller Professor/pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Doutor em Sociologia pela Freie Universität Berlin, Alemanha e Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
  • Angela Quintanilha Gomes Professora Adjunta da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) Campus São Borja, Mestra e Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Alexia Ramos de Almeida Graduanda em Enfermagem pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) e bolsista PIBIC/UNIJUÍ.

Resumo

O presente artigo faz uma análise do processo deliberativo do Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, referente às pautas da saúde no período de 2016 a 2018. Estudos recentes revelam fragilidade com relação à temática, uma vez que o mesmo apresenta os piores índices ligados à saúde, sendo a região a última colocada no ranking estadual. Este trabalho busca compreender como os atores dos treze municípios pertencentes ao COREDE-FO entendem essa questão e de que forma atuam visando revertê-la. Pautada pela metodologia qualitativa, foram realizadas pesquisas bibliográfica e documental com dados concernentes aos resultados das Consultas Populares extraídos da página oficial do COREDE-FO. Como resultados, observamos aspectos positivos, dentre eles o crescimento significativo da participação cidadã nas Consultas Populares e na votação das propostas de saúde, demonstrando o interesse da comunidade em maiores investimentos para a ampliação no acesso e oferta de serviços. Aspectos negativos também se evidenciaram, principalmente no que se refere à atuação do município de Maçambará nas Consultas, visto que este possui a maior taxa de mortalidade infantil da região.

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Publicado

2019-10-25

Edição

Seção

IX SIDR - Eixo 2 - Arranjos institucionais no contexto do Desenvolvimento regional