O TERRITÓRIO FERROVIÁRIO DE SANTA MARIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES

Autores

Resumo

A história urbana, social e cultural de Santa Maria, RS, foi fortemente marcada pela chegada da ferrovia no final do século XIX. Este texto busca analisar se a organização social e os espaços construídos no período identificado como ciclo ferroviário podem ser caracterizados como território, em sua acepção atual e, ainda, compreender as disputas em vigor hoje nesse espaço. A revisão bibliográfica sobre a temática do território e da evolução urbana de Santa Maria, associada à investigação de elementos que auxiliem na caracterização da cidade constituem o método para desenvolvimento deste trabalho. Com o estudo observou-se que o abandono nas áreas próximas à ferrovia indica a perda definitiva da função ferroviária e, ao mesmo tempo, o início de uma nova disputa por esse território. Por fim, percebe-se um território ferroviário transformado, (re)inventado ou lançado novamente em foco, com nova roupagem, agora com a ideia de (re)valorizar e (re)funcionalizar esses territórios (des)construídos a partir de conceitos e usos contemporâneos.

Biografia do Autor

  • Francisco Queruz, Universidade de Santa Cruz do Sul Universidade Franciscana
    Coordenador e professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana (UFN). Possui graduação em Arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2000), especialização pelo Curso de Especialização em Conservação e Restauração do Patrimônio Cultural (CECREPAC) pela UFSM (2005) e mestrado acadêmico em Construção Civil pelo Programa de Pos Graduação Em Engenharia Civil (PPGEC) da UFSM (2007), com ênfase em patrimônio arquitetônico. Doutorado em andamento pelo Programa de Desenvolvimento Regional, UNISC, desde 2023. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto de Restauração de Edificações. Membro Titular do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (COMPHIC) de Santa Maria (desde 2014).
  • Adriano Da Silva Falcão, Universidade de Santa Cruz do Sul Universidade Franciscana
    Possui graduação em Curso de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Maria (1998) e mestrado em Engenharia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Doutorando do Programa em Desenvolvimento Regional (UNISC - 2020) Bolsista PROSUC/CAPES II. Pasantia Doutoral Universidade de Los Andes/CIDER/Bogotá/Colombia (2022/2023)Atualmente é professor assistente da Universidade Franciscana, onde trabalha desde 2003.em disciplinas de ateliê de projetos e teoria da arquitetura e expressão gráfica. Na UFN desenvolve projetos de pesquisa na área do planejamento urbano. É membro do Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado do Curso. É representante insitucional do Fórum Técnico do Instituto do Planejamento de Santa Maria. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento Urbano, Expansão Urbana, Habitação Popular e Projetos da Edificação, atuando principalmente nos seguintes temas: projeto de loteamento, anteprojeto de arquitetura, projeto de arquitetura, arquitetura de interiores, habitação popular, teoria da arquitetura e expressão e representação gráfica em arquitetura.
  • Juliana Lamana Guma, Universidade Franciscana
    Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Franciscana -UFN, Santa Maria desde de Outubro de 2015. Mestre em Planejamento urbano e regional pelo PROPUR-UFRGS. Arquiteta e Urbanista graduada em 2009 pelo Centro Universitário Franciscano -UNIFRA, em Santa Maria-RS. Especialista em Gestão Estratégica do Território Urbano pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS, em 2012. Áreas de interesse principais: História da Cidade, Planejamento urbano e regional, Habitação de Interesse Social, Eduacação urbana e extensão universitária.

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Publicado

2024-01-09

Edição

2023: Anais do XI Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional - Desenvolvimento Regional em tempos de emergência climática: desafios e oportunidades

Seção

GT1 - Desenvolvimento regional, planejamento, governança, controle social e gestão do território