Impactos da Pandemia de COVID-19 nas Políticas Públicas de Educação e na Vulnerabilidade Socioambiental no Brasil

Autores

  • Joceli Mota MCR UNISC
  • Quésia Postigo Kamimura Professora na graduação e pós-graduação em administração na Universidade de Taubaté/SP
  • Markus Erwin Brose Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC; Coordena o Observatório de Inovação em Água e Clima no RS (UNISC).

Resumo

 

RESUMO: Este artigo discute os impactos da pandemia de COVID-19 sobre a educação básica no Brasil, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental, relacionando-os com a vulnerabilidade socioambiental em contextos de risco. A análise considera a Teoria da Sociedade de Risco de Ulrich Beck e estudos contemporâneos, como os realizados por Young (2022), que relacionam desigualdade social, desastres e políticas públicas. A pesquisa de campo em Pimenta Bueno-RO realizada por Rocha (2024), bem como investigações recentes sobre evasão escolar, acesso à tecnologia e novas políticas públicas implementadas e em tramitação que contribuem para refletir sobre as transformações exigidas na educação diante de cenários imprevisíveis. Conclui-se, que diante das incertezas de crises futuras, a urgência de políticas educacionais mais equitativas, integradas e preparadas para contextos de risco contínuo, face a um modelo de educação que se mostrou frágil e moroso no processo de adaptação da nova realidade.
Palavras-chave: Educação. Vulnerabilidade Social. COVID-19. Políticas Públicas; Sociedade de Risco.

Biografia do Autor

  • Joceli Mota MCR, UNISC
    Joceli Mota Correa da Rocha, brasileira,Pedagoga, Professora no Ensino Superior nos cursos de Pedagogia e Psicologia na Estácio FAP de Pimenta Bueno/RO. Especialista em Psicopedagogia, Filosofia, Didática do ensino superior, Gestão, Supervisão e Orientação. Mestre em Ciências Ambientais pela UNITAU. Doutora pelo DINTER-UNISC UNITAU.
  • Quésia Postigo Kamimura, Professora na graduação e pós-graduação em administração na Universidade de Taubaté/SP
    Atualmente é professora na graduação e pós-graduação em administração na Universidade de Taubaté. Possui graduação em Ciências Econômicas, mestrado em Administração, doutorado e Pós-doutorado em Saúde Pública. Tem experiência na área de Gestão e Economia da Saúde, Administração Pública e Privada, atuando principalmente nos seguintes temas: economia e gestão de serviços de saúde; logística em serviços; saúde, planejamento, qualidade de vida e desenvolvimento econômico, finanças e saúde.
  • Markus Erwin Brose, Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC; Coordena o Observatório de Inovação em Água e Clima no RS (UNISC).
    Graduação em agronomia pela Universidade Kassel/Alemanha (1988). Mestrado em administração pública, foco em governos locais, pela Universidade de Londres (2001). Doutorado em sociologia, com foco em participação cidadã, pela Universidade de Osnabrück/Alemanha (2007). Especialização em Impactos Sociais da Mineração Universidade Cambridge/Reino Unido e Queensland/Austrália (2010). Pós-Doutorado em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2015). Consultor GIZ junto ao Governo do Rio Grande do Sul 1996-2002. Diretor Executivo da ONG CARE Brasil 2005-2011. Diretor da empresa Floresta Reflorestamento Ltda/Acre (2012/14). Professor da Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC (2016). Menção honrosa por livro no III Premio Ana Ribeiro (2017) da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Coordena o Observatório de Inovação em Água e Clima no RS (UNISC).

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Publicado

2025-11-18