O FENÔMENO DO SUICÍDIO EM PAUTA: Análise socioterritorial das mortes autoprovocadas no Estado do Rio Grande do Sul entre 2010 e 2024

Autores

Resumo

Este trabalho analisa o fenômeno do suicídio no Rio Grande do Sul, destacando sua taxa elevada, que é duas vezes maior que a média nacional. A pesquisa adota uma abordagem socioterritorial, considerando o território como um espaço que reflete as dinâmicas sociais, econômicas e culturais locais. Embora os debates sobre o suicídio tendam a enfocar fatores de risco e proteção, as estratégias de prevenção costumam ser padronizadas e não consideram as particularidades de cada território. O estudo critica essa visão reducionista e defende a análise do suicídio como um reflexo do mal-estar social, destacando a importância de integrar o contexto social e político na formulação de respostas. Conclui-se que a prevenção precisa ir além da lógica epidemiológica e considerar as especificidades de cada região.

Biografia do Autor

  • Carlos Stavizki Junior, Universidade de Santa Cruz do Sul

    Doutor em Desenvolvimento Regional pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade de Santa Cruz do Sul (PPGDR/UNISC), com bolsa PROSUC/CAPES Modalidade I. Mestre em Desenvolvimento Regional (PPGDR/UNISC, 2021), especialista em Saúde pela Residência Multiprofissional Integrada em Saúde (HSC, 2019), bacharel em Serviço Social (UNISC, 2017) e bacharel em Teologia (CESUMAR, 2013). Atua como Assistente Social nos municípios de Venâncio Aires e Candelária, com experiência na elaboração de projetos habitacionais, análise de indicadores sociais e execução de políticas públicas de assistência social e saúde. Exerce a função de Secretário Executivo do Conselho Municipal de Assistência Social de Candelária (desde 2022). É membro do Comitê Municipal de Prevenção ao Suicídio de Venâncio Aires (desde 2024). Pesquisador vinculado ao Observatório do Desenvolvimento Regional - ObservaDR e membro dos grupos de pesquisa GEPEUR/CNPq e GEDEPP/CNPq (desde 2019). Desenvolve pesquisas sobre a relação entre sofrimento social e a racionalidade neoliberal nas políticas de saúde mental no Rio Grande do Sul. Suas áreas de interesse incluem Políticas Públicas, Saúde Mental, Desenvolvimento Regional, Saúde Coletiva e Prevenção do Suicídio.

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Publicado

2025-11-18

Edição

Seção

GT1: Desenvolvimento regional, planejamento, governança, controle social e gestão do território