DA DESTERRITORIALIZAÇÃO À GOVERNANÇA TERRITORIAL-REGIONAL: O CASO DO OESTE DO PARANÁ, BRASIL
Resumo
A formação de uma região depende um conjunto de processos ancorados em múltiplas dimensões, incluindo a articulação dos atores sociais a partir do planejamento de um projeto sociopolítico de desenvolvimento para uma dada região. Logo, a região não se forma organicamente e, tampouco, constitui uma governança que seja orgânica. É necessário planejamento e um pensamento regional que lhes dê base. O objetivo é compreender a formação dos processos de governanças regionais advindas de (re)territorializações forçadas ou não-planejadas que ocorreram no Oeste do Paraná. Este estudo visa ainda apresentar a proposta de um modelo de governança com inovação para o Oeste do Paraná. A metodologia da pesquisa se ancora no método de indutivo combinado à revisão integrativa de literatura; valendo-se também de uma pesquisa documental. Os resultados da pesquisa levaram ao papel dos gestores no processo de tomada de decisões sobre políticas públicas, planejamento territorial e desenvolvimento regional. A conclusão confirma que é necessário planejamento e pensamento regional para formar a estrutura inteligente da governança regional. Sem essas bases, pode haver um espaço com características em comum, mas não haverá desenvolvimento territorial-regional porque não haverá articulação consensual entre os atores sociais (relações de poder), pensando na resolução de problemas regionais em comum.