O PAPEL DA FURB NA EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DA MELIPONICULTORA NO VALE DO ITAJAÍ – SANTA CATARINA.
Resumo
A relação dos seres humanos com as abelhas melíferas tem registros que sugerem ser muito antiga e com ocorrência em diversas partes do mundo. As abelhas melíferas podem ser abelhas com ferrão, ou com ferrão atrofiado, também conhecidas como abelhas sem ferrão (ASF). No Brasil, são criadas as abelhas Apis que possuem ferrão e oriundas da Europa e da África, e as ASF, nativas do nosso país. Existem mais de 400 espécies de ASF no Brasil, mas a criação dessas espécies e a produção do mel não são tão expressivas quanto as da Apis, apesar de estas terem sido introduzidas no Brasil somente em 1839. São muitas as diferenças nos métodos de criação e de manejo entre elas, o que tem exigido um crescente número de pesquisas nesta área, viabilizando um incremento da meliponicultura que é a criação racional dessas abelhas e em que se promove o aumento de organismos polinizadores no ambiente, expressando-se na manutenção da biodiversidade. Assim, este trabalho procura mostrar como, na Região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, a Universidade Regional de Blumenau (FURB), em especial o grupo PET Biologia com o Projeto Meliponini e o meliponário da FURB, vem desenvolvendo atividades de extensão com a comunidade, e trabalhando em conjunto com os meliponicultores e a Associação de Meliponicultores – AME de Blumenau, com a finalidade de expandir e consolidar a meliponicultura na região, sempre apoiadas nas pesquisas que também são desenvolvidas na FURB desde o ano 2000.Downloads
Publicado
2025-11-18
Edição
Seção
GT2: Extensão e Desenvolvimento Regional