PRÁTICAS RESTAURATIVAS E CULTURA DE PAZ: DIÁLOGOS PARA A FORMAÇÃO DE EDUCADORES(AS)
Resumo
O presente artigo é um recorte da pesquisa de Dissertação de Mestrado, desenvolvida na Linha de Pesquisa LP1: Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional do Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado em Educação, do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria, defendida no ano de 2014, sob o título: (Des)construções e (re)construções na formação permanente de educadores(as): diálogos para a cultura de paz. Este aparte se propõe a análise das práticas restaurativas para a construção de uma cultura de paz a partir da formação docente humanista baseada na obra do educador Paulo Freire, especialmente, a Pedagogia da Autonomia. Metodologicamente desenvolveu-se um estudo bibliográfico a partir de referenciais teóricos, que na contemporaneidade discutem a problematização, trazendo conceitos chaves para o desenvolvimento da pesquisa. Na análise temática foi realizado um processo dialógico com os teóricos, para compreensão da palavra através da interpretação para possibilitar a construção da síntese. Partindo-se da análise dos saberes necessários aos(as) educadores(as) para a implementação das práticas restaurativas nas escolas e, por consequência, para a construção de uma cultura de paz, considerando a necessidade de compreender de que forma educadores/homens e educadoras/mulheres desenvolvem a formação profissional e em reciprocidade com seus educandos/homens e educandas/mulheres numa realidade desumanizada, assumindo a ideia de inacabamento e a formação profissional como via de acesso à cultura de paz. Os seres humanos, conscientes deste inacabamento, carregam em si a capacidade de se desafiarem a tornar a vida e o mundo diferentes, para o que a formação docente pode contribuir enquanto processos de práxis educativas e (re)humanizadoras. Para tal a formação profissional é necessária na (des)construção e (re)reconstrução da realidade educacional que se vive, buscando a realização dos sonhos possíveis e dos inéditos viáveis, criando espaços-tempo onde à práxis educativa aconteça dentro da boniteza de ser e constituam-se possibilidades de acordo com os valores da amorosidade, da solidariedade, da afetividade, da rigorosidade, da tolerância e do diálogo.
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