CONSUMIDOR CIBERATIVISTA: UMA ANÁLISE DAS POSTULAÇÕES NO SÍTIO RECLAME AQUI FRENTE À EMPRESA VIVO

Eduardo Missau Ruviaro, Henrique Missau Ruviaro

Resumo


As novas tecnologias de informação albergaram mudanças à realidade humana, metamorfose que condicionou a atual feição cotidiana em pós-modernidade. Aqueles outrora não possuíam vez e voz hoje gozam de possibilidades incólumes a um micropoder. Assim a Internet passou a servir como forma de se perfectibilizar direitos que, fora do ordenamento jurídico, não possuíam eficácia. Exemplo é a marcha feminista canadense que tomou o mundo quando levada do mundo off-line para on-line. Igualmente é a atuação do ciberconsumidor, que, após perquirir aleatoriamente a solução de pendências com os serviços contratados e/ou os produtos fornecidos, passou a contar com portal gratuito não governamental prestando auxílio: o ReclameAQUI. Dessa forma, utilizando como técnica de pesquisa a observação sistemática e não participativa do sítio, buscou-se verificar como se dá a solução dos conflitos consumidor-fornecedor da empresa VIVO, procurando demonstrar o (in) sucesso da mediação proposta pelo site e, ainda, conclusões sobre a temática, apresentando solução.  Empregou-se a forma dedutiva como método de abordagem, partindo-se de premissa geral, contextualização teórica do uso da rede, culminando em premissas particulares, uso da web pelo ciberconsumidor ativista, chegando a conclusão igualmente particular, o (in) sucesso dessa face de ciberativismo. Divide-se o presente artigo em CONSIDERAÇÕES INICIAIS; 1. CIBERATIVISMO, A NOVA FORMA DE SE UTILIZAR A REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES, onde se apontará a contextualização teórica do uso da rede mundial de computadores, com as mais variadas formas de ativismo virtual, desde a criação da internet até os dias atuais; 2. CIBERATIVISMO CONSUMERISTA, A WEB COMO EFETIVADORA DE DIREITOS, apresentando o portal ReclameAQUI e se subdividindo em 2.1. O portal ReclameAQUI; 3. COMO O PORTAL RECLAMEAQUI FOI UTILIZADO NA RELAÇÃO FORNECEDOR-CONSUMIDOR PELA EMPRESA DE COMUNICAÇÃO VIVO, com o estudo de caso proposto sobre a sociedade empresária VIVO, prestadora de serviços de comunicação móvel; e, finalmente, CONSIDERAÇÕES FINAIS.

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