Construir o “ser” mulheres, encontra-se em constante transformação. A busca pela reapropriação do poder roubado, não permitido e desacreditado, não é tarefa fácil e, tampouco, nem todas as mulheres estão dispostas, têm forças ou possuem percepção suficiente para fazê-lo. O processo de libertação e transformação pode ser doloroso, para permitir o nascimento da nova mulher. Está-se no século XXI, e denota-se que a desigualdade de gênero segue gritante no mundo todo, algumas vezes com maior ou menor proporção. O trabalho busca entender esta situação das mulheres, utilizando como pano de fundo a cultura do patriarcado, que vitima o sexo feminino independente de etnias, situação financeira ou credo, se naturalizando nas relações humanas. Neste sentido, há uma identidade subalterna construída para as mulheres, sendo que nas desigualdades encontram-se os processos de formação de identidades, mas também de resistência, assumido, em especial por movimentos feministas que muito tem contribuído para uma reconfiguração identitária feminina. As mulheres têm encontrado nestes movimentos um espaço de luta, força e persistência para a construção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva para as mulheres.