a sociedade em rede do século XXI, cenário de consolidação da era da informação, é o pano de fundo para este trabalho, pois é nesse contexto que se encontra a necessidade do debate a respeito da sociobiodiversidade e da inclusão social. O surgimento de novos direitos emergentes entrega a esta área do saber a responsabilidade de tratar de temas que lhe são muito caros como, por exemplo, temas referentes à sociobiodiversidade. O fato de ainda estar calcada sob um paradigma liberal-racionalista-individualista-iluminista, tanto a teoria quanto a prática jurídica denunciam uma crise. A crise do senso comum teórico. Crise, esta, que assola, sobretudo, o ensino jurídico. Por isso, o presente trabalho detém-se em evidenciar a necessidade de o Direito e, nesse caso, o ensino jurídico quebrarem seus muros e abrirem-se para a interdisciplinariedade a partir do diálogo com a Arte. A metodologia utilizada foi a Teoria de base e abordagem, a matriz sistêmico-complexa, enfocando o caráter interdisciplinar da pesquisa. Como técnica de pesquisa emprega-se a análise bibliográfica, documental. No artigo, evidencia-se que a arte, embora não seja a única alternativa na busca por um ensino crítico, mostra-se como uma grande possibilidade de aproximar o jurista da realidade, trabalhando com a ideia de humanização e, assim, superando os desafios impostos pela sociobiodiversidade e promovendo a inclusão social a partir do acesso às diversas realidades, promovido pela arte.