Este artigo tem por objetivo analisar as fragilidades dos sentimentos em relacionamentos amorosos diante da realidade sombria da modernidade liquida na violência doméstica, a partir do pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman  e lições de Hannah Arendnt que corrobora com a análise das mudanças de paradigmas na vida moderna  e como isso intervém nos casos de crimes contra a mulher; Dar-se o início apresentando o contexto histórico brasileiro da tutela de proteção a mulher, as teses sociológicas e propõe a Justiça Restaurativa como instrumento apropriado para solução desses conflitos. Refere-se os pontos relativos as práticas restaurativas com o intuito de evitar a reincidência nos crimes de violência intrafamiliar.