SAÚDE REPRODUTIVA DE MULHERES ENCARCERADAS: UMA ANÁLISE DAS POLÍTICAS E PRÁTICAS NAS PRISÕES

Nariel Diotto, Georgea Bernhard

Resumo


O presente artigo tem como tema central a saúde reprodutiva das mulheres encarceradas, explorando as condições, políticas e práticas relacionadas à gestão da saúde reprodutiva nas prisões. A pesquisa delimita-se ao exame das estruturas de atendimento à saúde, acesso a cuidados pré-natais, gestão da menstruação e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre as mulheres encarceradas. O objetivo geral do artigo é analisar a eficácia das políticas e práticas relativas à saúde reprodutiva nas prisões, identificando lacunas e sugerindo melhorias baseadas em diretrizes de saúde pública e direitos humanos. O problema a ser respondido na pesquisa é: Como as políticas e práticas atuais nas prisões afetam a saúde reprodutiva das mulheres encarceradas, e quais mudanças são necessárias para garantir que essas mulheres tenham acesso a cuidados de saúde reprodutiva adequados e respeitosos? A pesquisa será conduzida através de uma revisão bibliográfica abrangente, utilizando bases de dados acadêmicas, relatórios de organizações de saúde e direitos humanos, e legislação relevante. Os resultados da pesquisa demonstram que as políticas e práticas prisionais atuais exercem um impacto significativo na saúde reprodutiva das mulheres encarceradas, muitas vezes resultando em acesso limitado a cuidados de saúde reprodutiva adequados e respeitosos. A literatura acadêmica evidencia que, apesar da crescente atenção global à saúde e aos direitos das mulheres, as condições dentro das instituições prisionais frequentemente falham em atender às necessidades específicas de saúde reprodutiva das detentas. Este déficit manifesta-se de várias maneiras, incluindo a inadequação de cuidados pré-natais, a insuficiência de acompanhamento ginecológico regular, a escassez de suprimentos para gestão menstrual e a limitada educação e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.

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