Não é uma rede que flui - da invisibilidade às possibilidades de novos modos de cuidar: a violência contra as mulheres na saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.7440Resumo
Este trabalho, de cunho qualitativo, objetiva refletir sobre a inserção da violência contra as mulheres no campo da saúde, especificamente a saúde mental. Para compor a análise, utilizamos material da observação participante, no decorrer do estágio em Psicologia, realizado no primeiro semestre de 2015, em um serviço da rede pública de saúde do município de Santa Cruz do Sul, interior do Rio Grande do Sul, o Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II). A violência contra as mulheres é um fenômeno mundial, que se expressa em diversas formas, são elas: simbólica, física, moral, psicológica, patrimonial e sexual, sendo o feminicídio a expressão máxima de violência. No Brasil, são altos os índices de violência conjugal contra as mulheres, evidenciando esse tipo de violência como um problema grave de saúde pública. Observamos que as discussões de gênero, conforme a perspectiva feminista, se faz necessária nos serviços de saúde mental, dada a importância da transversalidade de gênero nas políticas públicas e a visibilidade do tema no campo da saúde. Ainda há invisibilidade e silenciamentos em relação ao tema, por isso, consideramos que a inserção dessa discussão possibilitará promovermos tanto a saúde quanto a cidadania que o cuidado em saúde mental pode proporcionar.Downloads
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Publicado
2016-04-14
Como Citar
Meinhardt, Y. M., & Maia, G. F. da. (2016). Não é uma rede que flui - da invisibilidade às possibilidades de novos modos de cuidar: a violência contra as mulheres na saúde mental. Barbarói, 120-136. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.7440
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Artigos
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