Custo de exacerbações em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica submetidos a um programa de reabilitação pulmonar

Autores

  • Cristiane Carla Dressler Garske Hospital Santa Cruz - HSC
  • Paloma de Borba Schneiders Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Andréa Lúcia Gonçalves da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Lisiane Lisboa Carvalho Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v8i3.11093

Resumo

Justificativa e Objetivo: A exacerbação contribui na progressão da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e gera altos custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Neste sentido nosso objetivo foi estimar o custo do SUS nas exacerbações dos portadores de DPOC em diferentes tempos de permanência no Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP) do Hospital Santa Cruz (HSC). Metodologia: 32 prontuários de portadores de DPOC foram analisados através do sistema informatizado do HSC, de novembro a dezembro de 2015. Posteriormente foram estratificados conforme tempo de PRP: Grupo 1 (G1, n=4), ˂2 meses; Grupo 2 (G2, n=20), 2-12 meses; e Grupo 3 (G3, n=8), ≥12 meses. Resultados: Houve predominância do sexo masculino (n=19, 59,3%), idade adulta (63,5±6,9anos), VEF1 1,03±0,47l/min, %predito do VEF1 39,4±16,5%, e estadiamento severo da doença (n=14, 43,7%). Exacerbações moderadas (n=34) e graves (n=3) foram contabilizadas, totalizando gasto de R$7.030,78 para o SUS. Entretanto somente 2 indivíduos mantinham o hábito de fumar. O G3 apresentou-se menor na severidade da doença (n=2, 25%), taxa de exacerbação (n=3, 37,5%) e custos para o SUS (R$40,8±14,5). Conclusão: A redução da quantidade e severidade de exacerbações, bem como menores custos do SUS, estão diretamente relacionados com a maior permanência no PRP.

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Publicado

2018-07-01

Como Citar

Dressler Garske, C. C., de Borba Schneiders, P., Gonçalves da Silva, A. L., & Carvalho, L. L. (2018). Custo de exacerbações em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica submetidos a um programa de reabilitação pulmonar. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 8(3), 204-209. https://doi.org/10.17058/reci.v8i3.11093

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL