Avaliação da profilaxia antimicrobiana cirúrgica em um hospital de ensino
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v9i1.11461Resumo
Justificativa e Objetivos: Diante da relevância e escassez de estudos realizados na região nordeste do Brasil, este estudo tem o objetivo de avaliar a profilaxia antimicrobiana no perioperatório de cirurgias eletivas realizadas em um hospital de ensino de Sergipe. Método: Estudo descritivo a partir da coleta de dados contidas em formulários de vigilância de eventos adversos da instituição, no período de janeiro a dezembro de 2015. As variáveis analisadas foram relacionadas à caracterização dos pacientes, procedimentos cirúrgicos realizados e profilaxia antimicrobiana cirúrgica. Para as variáveis categóricas foi realizada análise por distribuição de frequência e para as variáveis quantitativas, as medidas de tendência central e de dispersão correspondentes no software Epi-Info 7, após atender os preceitos éticos. Resultados: Foram avaliadas 752 fichas de vigilância de eventos adversos e complicações pós-operatórias. A profilaxia antimicrobiana foi utilizada em 78,80% das cirurgias, seguiu à padronização do serviço de controle de infecção quanto a seleção do antibiótico (91,80%), administrada no momento ideal (10,90%) e considerada adequada (escolha do antibiótico, momento da administração e duração da profilaxia) (4,40%). A classe de antibiótico de maior escolha foi a das cefalosporinas (93,60%) e o repique foi realizado em somente 22,20% das cirurgias que tinham indicação. Conclusão: A maior parte do uso da profilaxia antimicrobiana não cumpre as diretrizes recomendadas pelos guidelines nacionais e internacionais. Achado que reforça a necessidade de realizar intervenções que levem a mudanças no processo de trabalho das equipes cirúrgicas e garantam a qualidade da assistência e segurança do paciente. Descritores: Infecção da Ferida Cirúrgica; Antibioticoprofilaxia; Segurança do Paciente.Downloads
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