Tendência temporal da hanseníase em Aracaju, Sergipe, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v9i1.11957Palavras-chave:
Epidemiologia, Indicadores de Saúde, HanseníaseResumo
Justificativa e Objetivos: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, com potencial incapacitante que mantém altas as taxas de incidência mesmo com tratamento eficaz e gratuito. Desta forma, este estudo objetiva analisar os dados epidemiológicos e operacionais da hanseníase em Aracaju-SE, a fim de diagnosticar a tendência da endemia e orientar o aprimoramento de políticas públicas que visem à sua eliminação. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, tipo série temporal, que analisou indicadores epidemiológicos e operacionais da Hanseníase no município de Aracaju, capital do estado de Sergipe,de 2003 a 2017. Resultados: Entre 2003 e 2017, a taxa de detecção da hanseníase manteve-se decrescente, com tendência anual de queda de 8,63% na população geral e 9,32% em menores de 15 anos. Durante este período, houve tendência a aumento do diagnóstico e tratamento da hanseníase pela Atenção Primária. A cura dos casos manteve-se estável e a proporção de contatos examinados apresentou um significativo incremento, saindo de 20,6%, em 2003, para 82,9%, em 2017. Identifica-se também uma tendência progressiva da queda na detecção das formas paucibacilares em detrimento das multibacilares. Conclusão: Há uma tendência de redução da detecção da hanseníase em Aracaju em todas as faixas etárias, porém, a região ainda é considerada de alta endemicidade. É possível perceber o crescimento do papel da Atenção Primária entre 2003 e 2017, além do aumento significativo do exame dos contatos, ferramenta importante no diagnóstico e tratamento precoce. Embora os indicadores de saúde tenham mostrado melhorias, esse avanço permanece insuficiente para adequado controle da doença. Descritores: Epidemiologia. Indicadores de Saúde. Hanseníase. Saúde Pública.Downloads
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