Perfil da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2001-2011

Autores

  • Anne Caroline Vieira Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Ethel Leonor Maciel Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Thiago Prado Nascimento Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Carolina Maia Salles Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Adelmo Inácio Bertolde Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES
  • Maria Catarina Salvador da Motta Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.17058/.v9i4.12202

Palavras-chave:

Tuberculose. Mortalidade. Sistemas de Informação. Estudo observacional. Perfil de Saúde.

Resumo

Justificativa e Objetivos: No processo saúde-doença da tuberculose (TB), a mortalidade constitui um dos indicadores de saúde que mais traduz o enlace social com o biológico. O óbito por TB é considerado um evento sentinela por ser evitável, indicativo de falha da rede social e do sistema de saúde. Descrever as características sociodemográficas e operacionais dos pacientes que evoluíram a óbito por TB e a distribuição temporal da taxa de mortalidade por TB no Brasil. Métodos: Estudo descritivo do tipo transversal e abordagem quantitativa, realizado a partir do banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), na qual foram considerados todos os óbitos que apresentaram a TB como causa básica, registrados de 2001 a 2011, analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: No período do estudo, foram registrados 53.747 óbitos com TB como causa básica, sendo maior percentual dos casos do sexo masculino (n= 39.597; 73,6%), raça/cor parda (n= 21.697; 40,3%), estado civil solteiro (n= 23.518; 43,8%), escolaridade até 8 anos de estudo (n=19.443; 36,2%), maior ocorrência dos óbitos no hospital (n= 43.028; 80,1%) e 19.712 casos (36,7%) receberam assistência médica antes do óbito. As taxas brutas anuais de mortalidade apresentaram redução no período de estudo, variando de 3,2 a 2,4 óbitos por 100 mil habitantes. Conclusão: Os resultados evidenciam a necessidade de propor estratégias diferenciadas por sexo, idade e escolaridade em nível local nos programas de controle de TB, assim como planejamento de ações de promoção e prevenção da saúde disponíveis às populações residentes nessas áreas.

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Publicado

2019-10-09

Como Citar

Vieira, A. C., Maciel, E. L., Nascimento, T. P., Salles, C. M., Bertolde, A. I., & Motta, M. C. S. da. (2019). Perfil da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2001-2011. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 9(4). https://doi.org/10.17058/.v9i4.12202

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL