Perfil da mortalidade por tuberculose no Brasil, 2001-2011
DOI:
https://doi.org/10.17058/.v9i4.12202Palavras-chave:
Tuberculose. Mortalidade. Sistemas de Informação. Estudo observacional. Perfil de Saúde.Resumo
Justificativa e Objetivos: No processo saúde-doença da tuberculose (TB), a mortalidade constitui um dos indicadores de saúde que mais traduz o enlace social com o biológico. O óbito por TB é considerado um evento sentinela por ser evitável, indicativo de falha da rede social e do sistema de saúde. Descrever as características sociodemográficas e operacionais dos pacientes que evoluíram a óbito por TB e a distribuição temporal da taxa de mortalidade por TB no Brasil. Métodos: Estudo descritivo do tipo transversal e abordagem quantitativa, realizado a partir do banco de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), na qual foram considerados todos os óbitos que apresentaram a TB como causa básica, registrados de 2001 a 2011, analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: No período do estudo, foram registrados 53.747 óbitos com TB como causa básica, sendo maior percentual dos casos do sexo masculino (n= 39.597; 73,6%), raça/cor parda (n= 21.697; 40,3%), estado civil solteiro (n= 23.518; 43,8%), escolaridade até 8 anos de estudo (n=19.443; 36,2%), maior ocorrência dos óbitos no hospital (n= 43.028; 80,1%) e 19.712 casos (36,7%) receberam assistência médica antes do óbito. As taxas brutas anuais de mortalidade apresentaram redução no período de estudo, variando de 3,2 a 2,4 óbitos por 100 mil habitantes. Conclusão: Os resultados evidenciam a necessidade de propor estratégias diferenciadas por sexo, idade e escolaridade em nível local nos programas de controle de TB, assim como planejamento de ações de promoção e prevenção da saúde disponíveis às populações residentes nessas áreas.Downloads
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