Avaliação da contaminação cruzada por Acinetobacter spp. em uma unidade de terapia intensiva

Autores

  • Liwcy Keller Oliveira Lopes Lima Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)
  • Juliane Christine Gama Pinto Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)
  • Luciana Santos Misael Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)
  • Rayane Bezerra Castro Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)
  • Danilo Dias Coelho Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)
  • Douglas Vieira Leite Benevides Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)
  • Edlyn Rosanne Miranda Sousa Universidade do Estado do Pará, UEPA.

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12510

Palavras-chave:

Contaminação. Controle de Infecções. Acinetobacter. Acinetobacter baumannii. Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

Justificativa e objetivo: A relevância clínica das IRAS ocasionadas pelo Acinetobacter spp. e a confirmação da existência de cepas com multirresistência no meio hospitalar, mostram a necessidade de se conhecer melhor a epidemiologia dessas infecções, a fim de auxiliar a implantação de medidas mais efetivas de prevenção e controle deste patógeno. Objetivou-se avaliar a diversidade fenotípica e o perfil de sensibilidade de Acinetobacter spp. isolados de pacientes internados, mãos de profissionais e superfícies inanimadas em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público da região sudeste do Estado do Pará. Métodos: Para análise dos dados, foram utilizadas técnicas de estatística descritiva por meio de distribuições absolutas e percentuais. Resultados: Das 163 amostras coletadas, 87 (53,4%) foram das superfícies, 47 (28,8%) dos pacientes e 29 (17,8%) das mãos dos profissionais. Em 28,0% observou-se o crescimento de bactérias Gram-negativo, sendo o Acinetobacter baumannii a cepa mais prevalente, estando presente nos isolados clínicos de pacientes e nas superfícies após o processo de limpeza. O A. baumannii apresentou-se resistente a todos os antimicrobianos testados. Conclusão: Faz-se necessária a reavaliação de alguns processos utilizados dentro da unidade, principalmente os relacionados à técnica exercida para higienização do ambiente e o conhecimento dos profissionais. Acredita-se que diversos fatores contribuem para a disseminação de microrganismos nos ambientes assistenciais, porém, o conhecimento dos mecanismos de transmissão que ocasionam infecções, aliados à ampliação dos recursos diagnósticos laboratoriais, definem medidas objetivas para o seu controle.

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Biografia do Autor

Liwcy Keller Oliveira Lopes Lima, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)

Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás. Docente do Curso de Enfermagem e Biomedicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR) e Docente do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará. Redenção, PA, Brasil

Juliane Christine Gama Pinto, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)

Discente do Curso de Biomedicina da FESAR. Redenção, PA, Brasil

Luciana Santos Misael, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)

Discente do Curso de Biomedicina da FESAR. Redenção, PA, Brasil

Rayane Bezerra Castro, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)

Discente do Curso de Biomedicina da FESAR. Redenção, PA, Brasil

Danilo Dias Coelho, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)

Biomédico, Especialista em Microbiologia. Docente do Curso de Biomedicina da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR). Redenção, PA, Brasil

Douglas Vieira Leite Benevides, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR)

Discente do Curso de Enfermagem da FESAR. Redenção, PA, Brasil

Edlyn Rosanne Miranda Sousa, Universidade do Estado do Pará, UEPA.

Discente do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará, UEPA. Conceição do Araguaia, PA, Brasil.

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Publicado

2019-10-11

Como Citar

Lima, L. K. O. L., Pinto, J. C. G., Misael, L. S., Castro, R. B., Coelho, D. D., Benevides, D. V. L., & Sousa, E. R. M. (2019). Avaliação da contaminação cruzada por Acinetobacter spp. em uma unidade de terapia intensiva. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 9(3). https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12510

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL