Avaliação da contaminação cruzada por Acinetobacter spp. em uma unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12510Palavras-chave:
Contaminação. Controle de Infecções. Acinetobacter. Acinetobacter baumannii. Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Justificativa e objetivo: A relevância clínica das IRAS ocasionadas pelo Acinetobacter spp. e a confirmação da existência de cepas com multirresistência no meio hospitalar, mostram a necessidade de se conhecer melhor a epidemiologia dessas infecções, a fim de auxiliar a implantação de medidas mais efetivas de prevenção e controle deste patógeno. Objetivou-se avaliar a diversidade fenotípica e o perfil de sensibilidade de Acinetobacter spp. isolados de pacientes internados, mãos de profissionais e superfícies inanimadas em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público da região sudeste do Estado do Pará. Métodos: Para análise dos dados, foram utilizadas técnicas de estatística descritiva por meio de distribuições absolutas e percentuais. Resultados: Das 163 amostras coletadas, 87 (53,4%) foram das superfícies, 47 (28,8%) dos pacientes e 29 (17,8%) das mãos dos profissionais. Em 28,0% observou-se o crescimento de bactérias Gram-negativo, sendo o Acinetobacter baumannii a cepa mais prevalente, estando presente nos isolados clínicos de pacientes e nas superfícies após o processo de limpeza. O A. baumannii apresentou-se resistente a todos os antimicrobianos testados. Conclusão: Faz-se necessária a reavaliação de alguns processos utilizados dentro da unidade, principalmente os relacionados à técnica exercida para higienização do ambiente e o conhecimento dos profissionais. Acredita-se que diversos fatores contribuem para a disseminação de microrganismos nos ambientes assistenciais, porém, o conhecimento dos mecanismos de transmissão que ocasionam infecções, aliados à ampliação dos recursos diagnósticos laboratoriais, definem medidas objetivas para o seu controle.Downloads
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