Perfil, sintomas e tratamento realizado em neonatos diagnosticados com sepse

Autores

  • Káriny de Medeiros Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais
  • Caroline Gonçalves Pustiglione Campos Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Thais Cristina Hermes Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais https://orcid.org/0000-0002-1872-3798
  • Luciane Patricia Andreani Cabral Universidade Estadual de Ponta Grossa https://orcid.org/0000-0001-9424-7431
  • Danielle Bordin Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12752

Palavras-chave:

Perfil de saúde. Sepse, Recém-nascido. Enfermagem

Resumo

Justificativa e Objetivos: A sepse neonatal representa uma das principais causas de morbimortalidade em recém-nascidos. O presente estudo objetivou conhecer o perfil, os sinais, sintomas e o tratamento realizado em neonatos diagnosticados com sepse, segundo quadro clínico final (cura ou óbito). Métodos: pesquisa retrospectiva, quantitativa. Os dados foram coletados de prontuários físicos de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um Hospital Universitário (n=62). Os neonatos foram divididos em dois grupos: os que sobreviveram e os que vieram a óbito. Depois, foram comparados segundo características demográficas e de vida do neonato; sinais e sintomas; identificação de microrganismos e uso de medicamentos. Os dados foram analisados pelo teste Exato de Fisher (p≤0,05). Resultados: Dos neonatos com diagnóstico de sepse, 82% sobreviveram, dos quais prevaleceram significativamente os com mais de 30 semanas, que permaneceram na UTIN por mais de oito dias (p<0,05). Os neonatos de até 30 semanas que vieram a óbito permaneceram na UTIN por até uma semana. Dentre os sinais e sintomas, apenas a hipotensão foi estatisticamente significativa para o desfecho de óbito (p<0,007). Os microrganismos mais prevalentes foram Staphylococcus coagulase negativa (p>0,05). Para tratamento, 60% usaram a combinação de três ou mais antibióticos, principalmente Gentamicina, Ampicilina, Oxacilina e Amicacina (p>0,05). Conclusão: Os achados reforçam o conhecimento sobre o perfil dos neonatos com sepse e a importância do investimento em intervenções transversais durante o pré-natal, pós-parto e período neonatal, com vistas a reduzir as infecções neonatais e suas consequências. Descritores: Perfil de saúde. Sepse. Sepse neonatal. Recém-nascido.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Káriny de Medeiros, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Residente do Programa Neonatologia do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Caroline Gonçalves Pustiglione Campos, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente assistente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. PR

Thais Cristina Hermes, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Residente do Programa Neonatologia do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Luciane Patricia Andreani Cabral, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Departamento de enfermagem e saúde pública

Danielle Bordin, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Departamento de enfermagem e saúde pública

Downloads

Publicado

2019-09-26

Como Citar

Medeiros, K. de, Campos, C. G. P., Hermes, T. C., Cabral, L. P. A., & Bordin, D. (2019). Perfil, sintomas e tratamento realizado em neonatos diagnosticados com sepse. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 9(3). https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12752

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL