Exame Papanicolau: comparação de fatores de risco e proteção em relação a variáveis sociodemográficas e de saúde por meio de inquérito telefônico

Autores

  • Sarah Zattar de Oliveira Moraes Universidade do Vale do Itajaí
  • Ana Cláudia Sauthier Universidade do Vale do Itajaí
  • Amanda Stinghen Correia Universidade do Vale do Itajaí
  • Maria Luísa Fagundes França Universidade do Vale do Itajaí
  • Alan de Jesus Pires Moraes Universidade do Vale do Itajaí

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12793

Palavras-chave:

Teste de Papanicolau. Saúde da Mulher. Epidemiologia.

Resumo

Justificativa e objetivos: O papilomavírus humano está relacionado com a incidência do câncer de colo do útero. O Papanicolau tem como objetivo detectar precocemente as lesões causadas pelos tipos do vírus, reduzindo a incidência do câncer. Considerando as limitações do serviço de saúde e as variáveis sociodemográficas da população do Sul do Brasil, é importante analisar os fatores de risco e de proteção da população feminina. Objetiva se verificar fatores de risco e proteção do Papanicolau nas capitais do Sul do Brasil. Métodos: Utilizaram-se dados de inquérito telefônico respondidos por mulheres das capitais Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre. O estudo analisou dados referentes à realização do exame Papanicolau, cruzados com escolaridade, hipertensão arterial sistêmica, estado conjugal, gravidez, estado de saúde, realização de mamografia, diabetes mellitus e plano de saúde. Análises estatísticas descritivas foram realizadas. Segundo o artigo 1 da Resolução do Conselho Nacional de Saúde 510/2016, esta pesquisa dispensa o comitê de ética. Resultados: Observou-se que possuir plano de saúde, ter realizado mamografia, possuir entre 35 e 64 anos e ser legalmente casada são fatores de proteção para a realização do exame. Enquanto inatividade física é um fator de risco. O exame é mais prevalente entre mulheres com curso superior. Conclusão: São fatores de proteção para a realização do Papanicolau: estar casado legalmente, em união estável por mais de 6 meses; separado; divorciado; praticar atividade física; possuir entre 35 e 64 anos; e ter dislipidemia. Já os fatores de risco são: ter entre 25 e 34 anos; não ter plano de saúde; ser inativo fisicamente; e não ter realizado mamografia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sarah Zattar de Oliveira Moraes, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica de Medicina

Ana Cláudia Sauthier, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica de Medicina

Amanda Stinghen Correia, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica de Medicina

Maria Luísa Fagundes França, Universidade do Vale do Itajaí

Acadêmica de Medicina

Alan de Jesus Pires Moraes, Universidade do Vale do Itajaí

Professor da Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI. Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina, linha de pesquisa em Atividade Física e Saúde. Graduado em Educação Física. Especialista em Fisiologia do Exercício, Prescrição do Exercício para Grupos Especiais (UGF/RJ), Psicomotricidade (UCAM/RJ), em Epidemiologia e Vigilâncias (AVM/RJ). Líder do Grupo de Pesquisas Saúde e Desempenho Humano - CNPQ/UNIVALI.

Publicado

2019-10-11

Como Citar

Moraes, S. Z. de O., Sauthier, A. C., Correia, A. S., França, M. L. F., & Moraes, A. de J. P. (2019). Exame Papanicolau: comparação de fatores de risco e proteção em relação a variáveis sociodemográficas e de saúde por meio de inquérito telefônico. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 9(3). https://doi.org/10.17058/reci.v9i3.12793

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL