Análise epidemiológica da Leishmaniose Visceral no Estado do Tocantins no período de 2007 a 2017.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17058/.v9i4.13743

Palavras-chave:

Leishmaniose visceral, Epidemiologia, Monitoramento epidemiológico, Zoonoses.

Resumo

Justificativa e Objetivo: A leishmaniose visceral é uma zoonose endêmica em várias regiões do mundo. Com o aumento de casos, devido à urbanização da doença, a vigilância epidemiológica tem importância no controle do agravo. O presente estudo objetivou verificar o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no Tocantins, com o intuito de compreender melhor a sua dinâmica ao longo dos anos. Métodos: Foi realizado o levantamento dos casos notificados no período de 2007 a 2017 e analisadas as variáveis: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, distribuição sazonal, coinfecção com HIV, evolução para cura ou óbito e os critérios de confirmação diagnóstica. Resultados: O coeficiente de incidência médio dos 11 anos foi de 23,28 casos por 100.000 habitantes, sendo 59,3% homens e 30,2% crianças acometidas entre 1 e 4 anos. Observou-se maior concentração de casos entre março a junho. Houve um aumento de casos notificados referentes à coinfecção com HIV. As taxas de letalidade foram maiores nos pacientes acima de 60 anos (12,87%), em menores de 1 ano (9,85%) e coinfectados com HIV (7,9%). Conclusão: A alta incidência da doença demonstra a necessidade de uma maior atenção e investimentos em estratégias de prevenção no Estado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Morgana Lívia De Oliveira, Universidade Federal do Tocantins

Medicina

Leodson Santana Nascimento, Universidade Federal do Tocantins

Medicina

Euclides Araújo De Carvalho, Universidade Federal do Tocantins

Medicina

Fernando De Almeida Machado, Universidade Federal do Tocantins

Medicina

Downloads

Publicado

2019-10-09

Como Citar

De Oliveira, M. L., Nascimento, L. S., De Carvalho, E. A., & Machado, F. D. A. (2019). Análise epidemiológica da Leishmaniose Visceral no Estado do Tocantins no período de 2007 a 2017. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 9(4). https://doi.org/10.17058/.v9i4.13743

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL