Avaliação da mortalidade de uma UTI de Sergipe segundo escore fisiológico agudo simplificado (SAPS 3)
DOI:
https://doi.org/10.17058/jeic.v1i1.13939Palavras-chave:
Cuidados críticos, Unidade de terapia intensiva, Mortalidade hospitalar, Epidemiologia, Índice de gravidade de doença, SAPS 3.Resumo
Justificativa e Objetivos: a avaliação da gravidade dos pacientes admitidos e a suposição de prognósticos são características essenciais na medicina intensiva. O objetivo deste artigo é descrever o perfil epidemiológico e avaliar a mortalidade dos pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) segundo o cálculo do índice prognóstico Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 por meio da sua equação global e da customizada para a América Latina. Métodos: trata-se de um coorte prospectivo realizado em uma UTI de Sergipe, com casos ocorridos entre setembro de 2018 e março de 2019. Os dados clínicos, demográficos e parâmetros para o cálculo do escore foram coletados em prontuários. A Standardized Mortality Ratio (SMR), a discriminação e a calibração foram calculadas para ambas as equações. Resultados: foram incluídos 78 pacientes, sendo 60% do sexo masculino. A idade média foi 61,7 ± 17,2 anos. As infecções respiratórias foram a principais causas de internação (32,1%). O menor valor do SAPS 3 foi 13, e o maior, 90, com média de 65,9 ± 25,5. A mortalidade observada foi de 61,5%, e a média presumida foi de 47,4% pela equação global (SMR= 1,3) e 57,8% pela customizada (SMR= 1,04). O SAPS 3 demonstrou discriminação e calibração adequada. Conclusão: foi identificada uma alta taxa de mortalidade no estudo, no entanto a média do escore SAPS 3 encontrado foi superior à maioria das publicações. O perfil epidemiológico encontrado mostrou-se próximo aos de outras unidades semelhantes. Ambas as equações apresentaram calibração e discriminação adequadas, com desempenho superior da equação customizada.Downloads
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