Prevalência de infecção relacionada à assistência à saúde em pacientes internados em unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v10i3.15406Palavras-chave:
Prevalência, Infecção hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva.Resumo
Justificativa e Objetivos: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) acometem milhares de pessoas em todo o mundo e são uma das principais causas de complicações em indivíduos hospitalizados. O objetivo deste estudo foi conhecer as características das IRAS em pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica em um hospital de referência em Santa Catarina, no período de janeiro a dezembro de 2017. Métodos: Estudo descritivo, realizado de forma transversal na Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição. Os dados foram coletados em 86 fichas de notificação de IRAS. Fizeram parte deste estudo todos os pacientes internados na UTI Cardiológica que tiveram notificação de IRAS registrada pela CCIH em 2017, sendo coletadas nos prontuários as variáveis demográficas e clínicas. Os dados foram organizados no Excel e analisados por meio do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0. Resultados: O percentual de IRAS em 2017 foi de 58,6% e o índice de mortalidade foi de 44,8%. Verificou-se maior ocorrência de infecção em indivíduos com idade entre 71 e 80 anos (39,6%), principalmente infecção do trato respiratório (ITR) (58,1%), seguida de infecção do trato urinário (43%) e infecção da corrente sanguínea (30,2%). Os principais agentes etiológicos foram: Pseudomonas aeruginosa (27,9%), Klebsiella pneumoniae (26,7%) e Acinetobacter baumannii (19,8%). Quanto à patologia de base, a mais frequente foi a insuficiência cardíaca congestiva (19,8%). Conclusão: O levantamento dos dados acerca das IRAS em UTI Cardiológica evidenciou incidência semelhante aos achados com a literatura. Ações de educação permanente, elaboração de protocolos (bundles) de prevenção e controle, e técnicas de higienização correta das mãos têm se mostrado efetivos para reduzir as infecções.Downloads
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Copyright (c) 2020 Carolina Huller Farias, Fabiana Oenning da Gama
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