Obesidade em pacientes com COVID-19:perfil epidemiológico e mecanismos imunológicos associados a desfechos clínicos desfavoráveis
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v10i4.15459Palavras-chave:
SARS-CoV-2, Obesidade, COVID-19, Fatores de risco, imunopatogenia.Resumo
Justificativa e Objetivos: A infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da COVID-19, apresenta-se de forma mais grave em pacientes portadores de fatores de risco para ventilação mecânica e mortalidade. No ocidente, a obesidade assume uma das posições de destaque. Neste contexto, o presente trabalho revisa a epidemiologia do SARS-CoV-2 em pacientes obesos, e os possíveis mecanismos imunológicos que associam a obesidade como pior desfecho clínico. Métodos: Este estudo consiste de uma revisão bibliográfica de caráter exploratório. Para realizar a coleta de dados, consideraram-se, entre as publicações científicas do tema estudado, artigos publicados nos idiomas inglês, espanhol e português no período de junho de 2015 a junho de 2020, nas bases eletrônicas PubMed, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os descritores adotados foram: “SARS-CoV-2”, “Obesity”, “H1N1”, “COVID-19” “Risk Factors”. Conteúdo: A obesidade é uma pandemia e sua condição inflamatória crônica é fator de risco para diversas patologias, incluindo pior desfecho em infecções respiratórias virais. A análise imunológica desse estado e seu respectivo papel na imunopatologia do SARS-CoV-2 revela uma resposta pró-inflamatória desregulada, com acentuado aumento de diversas citocinas, como TNF-α, IL-6 e IL-1β. A somatória dessas condições tem por resultado uma tempestade de citocinas, com consequente piora da resposta imune frente à infecção pelo novo coronavírus. Conclusão: A obesidade configura um fator de risco relevante para a infecção do SARS-CoV-2 por proporcionar a desregulação da resposta imune pró-inflamatória, resultando em pior desfecho clínico.Downloads
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