Auditoria em unidade de terapia intensiva: vigilância de procedimentos invasivos

Autores

  • Mariama Amaral Michels

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.2741

Resumo

Justifi cativa e Objetivos: atualmente, as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) constituem sério problema de saúde pública. Estima-se que a cada dez pacientes hospitalizados, um terá infecção após sua admissão, gerando custos elevados resultantes do aumento do tempo de internação, intervenções terapêuticas e diagnósticas adicionais. A unidade de terapia intensiva (UTI), por suas características, constitui uma das unidades mais complexas do ambiente hospitalar, consequência dos equipamentos, da tecnologia disponível, da gravidade dos pacientes internados e aos procedimentos invasivos que são submetidos. O objetivo do estudo foi avaliar a aderência às medidas específi cas de prevenção de IRAS em procedimentos invasivos na UTI. Métodos: O presente estudo teve uma abordagem quantitativa, de caráter descritivo e exploratório. Entre os fatores de risco para IRAS são a presença de acesso venoso central, sondagem vesical de demora e ventilação mecânica, portanto, os indicadores foram calculados para pacientes com estes procedimentos invasivos, através de questionário padronizado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Resultados: A cada 1000 pacientes, 15 pacientes apresentaram infecção de corrente sanguínea associada ao cateter, 6,85 apresentaram infecção urinária relacionada à sondagem vesical de demora, durante o primeiro semestre de 2010. Conclusão: a maioria das IRAS não pode ser prevenida, por razões inerentes aos procedimentos invasivos e aos próprios clientes. Todavia, podem ser reduzidas e controladas. A implementação de medidas de prevenção baseadas em evidências científi cas pode reduzir as IRAS de forma signifi cativa e sustentada, trazendo segurança na assistência e redução de custos. Entre os principais meios de prevenção incluem-se a higienização de mãos, uso das medidas de bloqueio epidemiológico quando necessário, e cuidados específi cos para cada sítio de infecção.

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Publicado

2013-01-04

Como Citar

Michels, M. A. (2013). Auditoria em unidade de terapia intensiva: vigilância de procedimentos invasivos. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 3(1), 12-16. https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.2741

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL