Sífilis congênita: uma revisão da literatura

Autores

  • Eduardo Chaida Sonda
  • Felipe Farias Richter
  • Graziela Boschetti
  • Marcela Pase Casasola
  • Candice Franke Krumel
  • Cristiane Pimentel Hernandes Machado

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3022

Resumo

A sífilis congênita apresenta as maiores taxas de transmissão vertical no Brasil, mesmo sendo possível a prevenção através do pré-natal. A infecção pelo Treponema pallidum pode ocorrer em qualquer fase da gestação, incluindo o momento do parto. Dois terços dos nascidos vivos serão assintomáticos, porém alterações como prematuridade e baixo peso ao nascer podem atingir os neonatos infectados. Além disso, a sífilis congênita apresenta uma forma tardia, quando a sintomatologia pode surgir apenas na puberdade. A pesquisa deve ser iniciada no pré-natal, durante os três trimestres de gestação, através da pesquisa por VDRL ou RPR, sendo recomendada investigação com testes mais específicos, como o FTA-ABS, a partir de títulos de 1:16 no VDRL. O tratamento da sífilis congênita em geral é realizado com penicilina, considerando fatores como a sintomatologia do neonato e a efetividade do tratamento realizado pela mãe durante a gestação.

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Publicado

2013-01-04

Como Citar

Sonda, E. C., Richter, F. F., Boschetti, G., Casasola, M. P., Krumel, C. F., & Machado, C. P. H. (2013). Sífilis congênita: uma revisão da literatura. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 3(1), 28-30. https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3022

Edição

Seção

ARTIGOS REVISÃO