Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no estado do Rio Grande do Norte, Brasil

Autores

  • Isabelle Ribeiro Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3148

Resumo

Justifi cativa e Objetivos: Considerada doença negligenciada, a Leishmaniose visceral (LV) tem se expandido e urbanizado, agravando o quadro desse problema de saúde pública no Nordeste do Brasil. O presente estudo teve como objetivo conhecer o perfi l epidemiológico da doença e sua distribuição espacial no estado do Rio Grande do Norte. Metodologia: Estudo descritivo dos casos autóctones de LV ocorridos de 2007 a 2011 em residentes no estado do Rio Grande do Norte. As informações são provenientes do Sistema de Informações de Agravos de Notifi cações disponibilizadas no site do DATASUS. Para análise dos dados e produção do mapa utilizou-se o Tabwin 3.6. Resultados: a incidência no período foi de 3,02 casos/100.000 hab. A taxa de letalidade foi de 4,22%. Os indivíduos pardos, do sexo masculino e na faixa etária de 20-39 anos foram os mais acometidos, assim como os de baixa escolaridade (33,7%). 9,7% eram coinfectados com o HIV; a taxa de cura foi de 80%. O critério de confi rmação laboratorial foi utilizado em 92,19% dos casos. O maior número de casos ocorreu nos municípios de Mossoró (152), Natal (89), Açu (28) e Parnamirim (21). Conclusão: os dados denotam o caráter endêmico da LV, com alto percentual de infecção em crianças e HIV positivos, com maior ocorrência nos municípios mais populosos do estado. Esses dados apontam para a necessidade de estruturação dos serviços de assistência ao paciente e de vigilância em saúde nesses municípios de maior incidência da doença.

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Publicado

2013-01-04

Como Citar

Barbosa, I. R. (2013). Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 3(1), 17-21. https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3148

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL