Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Guarulhos, SP

Autores

  • Edilson Ribeiro Romão
  • Alessandro Mendonça Mazzoni

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3344

Resumo

Justifi cativa e Objetivos: Necessidade de monitoramento contínuo na caracterização da tendência e magnitude da doença, avaliação de grupos populacionais mais atingidos, fortalecimento da vigilância epidemiológica e também como indicador da efi ciência dos programas de ação e controle atualmente em execução. Desse modo, o objetivo do estudo foi descrever o perfi l epidemiológico da hanseníase no município de Guarulhos, no período de 2004 a 2009. Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, com coleta de dados do período de 2004 a 2009, oriundos do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notifi cação (SINAN), Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram notifi cados 282 casos de hanseníase no período de estudo. Resultando em uma detecção média de 3,72 casos/100.000 habitantes/ano. Observou-se a predominância de casos no sexo masculino, cor branca, faixa etária de 20 a 39 anos e escolaridade entre a 5ª e 8ª série do ensino fundamental incompleto. Grau de incapacidade tipo II foi detectado em 15,8% dos casos e a maioria dos pacientes eram multibacilar, pertencente às formas clínicas dimorfa e virchowiana. Conclusão: Indicadores de bom atendimento em relação a ações e serviços de atenção as incapacidades depois de detectadas, contrastam com a culminante proporção de pacientes que vem sendo diagnosticados com grau II de incapacidade física e o alto percentual de casos nas formas multibacilares. Assim, fazem-se necessárias mudanças no programa de controle e vigilância epidemiológica em vigor, objetivando diminuir a cadeia de disseminação da doença

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Publicado

2013-01-04

Como Citar

Romão, E. R., & Mazzoni, A. M. (2013). Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Guarulhos, SP. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 3(1), 22-27. https://doi.org/10.17058/reci.v3i1.3344

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL