Análise das condutas profiláticas da raiva humana realizadas em Primavera do Leste/MT, 2011: avaliação sobre o uso dos insumos.

Autores

  • Wagner Izidoro de Brito

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v3i3.3700

Resumo

Justificativa e Objetivos: A prevenção da Raiva Humana está baseada no tratamento profilático antirrábico com uso ou não de vacina/soro. A indicação de se estabelecer o tratamento está condicionada às peculiaridades do acidente: tipo de exposição, características do ferimento e do animal envolvido. O objetivo deste trabalho foi analisar o perfil epidemiológico dos atendimentos antirrábico humano em Primavera do Leste/MT no ano de 2011, bem como avaliar o uso racional dos insumos utilizados no programa. Método: Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal dos indivíduos atendidos pelas unidades de saúde do município utilizando dados sobre os Atendimentos Antirrábico Humano, integrante do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Dos 224 indivíduos que procuraram atendimento para as medidas de prevenção, 56,25% dos casos obtiveram tratamento adequado. Conclusão: Apesar do valor expressivo das condutas realizadas de forma correta, observa-se um quantitativo considerável de pessoas que não necessitam de tratamento algum. Assim, a situação apresentada e o perfil descrito, permitem constatar o desconhecimento das normas técnicas vigentes por parte dos profissionais de saúde envolvidos, a baixa vigilância dos animais agressores (cães e gatos) e o desperdício desnecessário de insumos/recursos públicos utilizados no Programa.

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Biografia do Autor

Wagner Izidoro de Brito

Biólogo, Especialista em Saúde Pública e Gestão em Saúde, funcionário efetivo da Prefeitura Municipal de Primavera do Leste/MT, lotado na Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo Setor de Vigilância Epidemiológica

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Publicado

2013-07-04

Como Citar

de Brito, W. I. (2013). Análise das condutas profiláticas da raiva humana realizadas em Primavera do Leste/MT, 2011: avaliação sobre o uso dos insumos. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 3(3), 87-92. https://doi.org/10.17058/reci.v3i3.3700

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL