Distribuição espacial da dengue no estado do Paraná, Brasil, em 2009-2012.

Autores

  • André Luiz de Almeida Melo Universidade Fedeal do Paraná
  • Rosângela Clara Paulino
  • Edilene Alcântara de Castro
  • Vanete Thomaz Soccol
  • Carlos Ricardo Soccol

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v4i4.4048

Resumo

Justificativa e Objetivo: Arbovirose mais importante no mundo, a dengue tem uma incidência crescente no Brasil e em especial no estado do Paraná, onde surtos da doença tiveram registro apenas na última década. Este trabalho visa analisar a ocorrência e distribuição da dengue no estado do Paraná no período de 2009 a 2012. Métodos: Os dados foram obtidos junto aos registros do SINAN na Secretaria de Saúde do estado e agrupados conforme o local de transmissão, a Regional de Saúde do município e formas graves da doença: febre hemorrágica da dengue (FHD) e dengue com complicações (DCC). Resultados: O maior número de casos autóctones foi observado no período 2009-2010, com 33.500 registros, concentrados nas regiões oeste e norte do Estado. No período 2010-2011, registraram-se 28.511 casos confirmados, principalmente no noroeste. No período epidêmico de 2011-2012 observou-se um decréscimo acentuado no número de casos, totalizando 2.400. A FHD e DCC tiveram pico em 2010-2011, com 105 e 128, respectivamente. Três sorotipos do vírus foram isolados, com predomínio do DEN-1. Conclusão: O número de casos de dengue apresentou oscilações no período estudado e a distribuição da doença no Paraná não foi homogênea, sofrendo a influência dos estados vizinhos além das características particulares de cada região.

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Biografia do Autor

André Luiz de Almeida Melo, Universidade Fedeal do Paraná

Biólogo, Mestre em Patogia, Microbiologia e Parasitologia (UFPR), Doutor em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia (UFPR)

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Publicado

2014-10-04

Como Citar

Melo, A. L. de A., Paulino, R. C., Castro, E. A. de, Soccol, V. T., & Soccol, C. R. (2014). Distribuição espacial da dengue no estado do Paraná, Brasil, em 2009-2012. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 4(4), 223-228. https://doi.org/10.17058/reci.v4i4.4048

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL