Índice de risco cirúrgico e infecção de ferida operatória em puérperas submetidas a cesarianas.

Autores

  • Luana Machado Chianca Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Roberta Maia de Castro Romanelli Universidade Federal de Minas Gerais
  • Tais Marina de Souza Universidade Federal de MInas Gerais
  • Werlley Meira de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Eduarda Almeida Wakabayashi Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lucas Vieira Rodrigues Universidade Federal de Minas Gerais
  • Stella D'Ávila de Souza Ramos Universidade Federal de Minas Gerais
  • Renata Paixão Pio Fernandes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Letícia Maria de Oliveira Aleixo Carvalho Universidade Federal de Minas Gerais
  • André Tunes de Paula Universidade Federal de Minas Gerais
  • Viviane Rosado Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
  • Henrique Vitor Leite Universidade Federal de Minas Gerais
  • Regina Amelia Lopes Pessoa de Aguiar Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bruna Barbosa Coimbra Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wanessa Trindade Clemente Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v5i1.4898

Resumo

Justificativa e Objetivos: Tendo em vista que o emprego de vigilância ativa colabora na identificação de infecção e a necessidade de estudos que utilizem o Índice de Risco Cirúrgico (IRC) para avaliação de Infecção de Ferida Cirúrgica (IFC) em cesarianas este estudo objetiva determinar a incidência de IFC e analisar a aplicabilidade do IRC na predição das IFC em puérperas submetidas à cesariana em hospital universitário entre abril de 2012 e março de 2013. Métodos: Estudo de coorte prospectivo concorrente. Informações de notificação das IFC por vigilância ativa foram coletadas diariamente nos prontuários. Após alta hospitalar, as puérperas eram contatadas por ligações telefônicas para identificação de critérios de infecção até 30 dias após a cesariana. Análises descritivas e comparativas foram conduzidas. Para comparação dos grupos foi utilizado teste de Qui-quadrado. Resultados: Foram realizadas 737 cesarianas. Contato telefônico foi conseguido com 507 (68,8%) puérperas até 30 dias pós-parto, com perda de seguimento de 230 casos (31,2%). A consulta médica no puerpério ocorreu em 188 (37,08%) mulheres com quem foi obtido contato telefônico, em média, 17,28 dias (± 8,39) após o parto. Verificou-se que 21 casos preencheram critérios para IFC, taxa de 4,14%. Classificou-se 12 (57,1%) casos como infecção de ferida cirúrgica superficial, 5 (23,8%) como profunda e 4 (19,1%) de órgãos e cavidades. O IRC e suas variáveis de risco não foram associados à IFC em pacientes submetidas a cesarianas. Conclusão: O IRC e as variáveis de risco incluídas nesse índice não foram associados à IFC em pacientes submetidas a cesarianas. DESCRITORES: Cesárea; Infecção da Ferida Operatória; Vigilância epidemiológica; Controle de Infecções; Índice de Risco; Notificação de doenças.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luana Machado Chianca, Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais; Residente em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerai

Roberta Maia de Castro Romanelli, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais Pós doutora pelo Institute de Puériculture et Périnatologie - Paris

Tais Marina de Souza, Universidade Federal de MInas Gerais

Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais

Werlley Meira de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais

Eduarda Almeida Wakabayashi, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais

Lucas Vieira Rodrigues, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais

Stella D'Ávila de Souza Ramos, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais

Renata Paixão Pio Fernandes, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal de MInas Gerais

Letícia Maria de Oliveira Aleixo Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

André Tunes de Paula, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Viviane Rosado, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais - Mestre e doutoranda pela Universidade Federal de Minas Gerais

Henrique Vitor Leite, Universidade Federal de Minas Gerais

Professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Regina Amelia Lopes Pessoa de Aguiar, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - Doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Bruna Barbosa Coimbra, Universidade Federal de Minas Gerais

Acadêmicoa do Curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Wanessa Trindade Clemente, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do Departamento de Propedêutica Complementar da Faculdade de Minas Gerais - Doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais

Publicado

2015-01-04

Como Citar

Chianca, L. M., Romanelli, R. M. de C., Souza, T. M. de, Oliveira, W. M. de, Wakabayashi, E. A., Rodrigues, L. V., Ramos, S. D. de S., Fernandes, R. P. P., Carvalho, L. M. de O. A., Paula, A. T. de, Rosado, V., Leite, H. V., Aguiar, R. A. L. P. de, Coimbra, B. B., & Clemente, W. T. (2015). Índice de risco cirúrgico e infecção de ferida operatória em puérperas submetidas a cesarianas. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 5(1), 17-22. https://doi.org/10.17058/reci.v5i1.4898

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL