Hepatite B crônica e a superinfecção por vírus D em pacientes na Amazônia Ocidental brasileira
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v5i2.5442Resumo
Justificativa e objetivos: a hepatite B representa um problema de saúde pública de proporção mundial, sendo que a doença, quando associada à infecção por vírus D, desenvolve padrões clínicos severos. No Brasil, as infecções por vírus B (VHB) e D (VHD) apresentam indicadores elevados na região da Amazônia ocidental, onde são comuns os relatos de quadros graves da doença e mortes por hepatite fulminante. Os objetivos do presente estudo foram correlacionar aspectos clínicos, bioquímicos e sorológicos entre pacientes com infecção por VHB e aqueles superinfectados por VHD. Método: estudo descritivo com informações provenientes de fonte de dados secundários registrados em 208 prontuários de pacientes, divididos em grupos (VHB e VHB+VHD), acompanhados no ambulatório de hepatologia do Hospital de Dermatologia Sanitária na cidade de Cruzeiro do Sul, Acre, centro de referência da regional. Resultados: dos 208 prontuários analisados, 42,8% apresentaram infecção por VHB e 57,2% apresentaram diagnóstico de VHB associada ao VHD. Para ambos os grupos houve predominância do sexo masculino (VHB = 67,4% e VHB+VHD = 67,2%), com faixa etária entre 12 e 31 anos. Quanto à análise dos aspectos clínicos, sorológicos, bioquímicos e hematológicos, de modo geral, o grupo com infecção associada ao vírus D apresentou pior prognóstico frente ao grupo com monoinfecção por vírus B. Conclusão: a superinfecção por vírus D na Amazônia ocidental brasileira representa um grave problema de saúde, sendo necessários novos estudos, principalmente com abordagem clínica, com relação aos pacientes cronicamente afetados pela doença. DESCRITORES: Hepatite B. Hepatite D. Gastroenterologia.Downloads
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