Caracterização das infecções puerperais em uma maternidade pública municipal de Teresina em 2013.
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v5i1.5471Resumo
Justificativa e Objetivos: Na área gineco-obstétrica, as complicações infecciosas após o parto são as principais causas de morbidade materna e aumento no tempo de internação da puérpera. O objetivo deste estudo foi analisar os casos de infecções puerperais que acometeram mulheres em uma maternidade municipal de Teresina no ano de 2013 quanto aos aspectos sociodemográficos, clínico-obstétrico e da assistência de enfermagem. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, onde foram analisados 50 prontuários e fichas de notificação de infecção hospitalar do período de janeiro a dezembro de 2013. Resultados: Predominou a faixa de idade de 20 a 29 anos (66%), estudaram até o ensino médio (66%), eram casadas/união estável (72%) e eram procedentes de Teresina-PI (78%). A infecção mais prevalente foi a mastite (44%). Entre as etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem, a menos realizada é o diagnóstico de enfermagem (12%), sendo o acesso venoso periférico (100%) e o curativo o procedimento mais realizado (54%). Conclusão: Neste estudo, evidenciou-se que não existe relação direta entre idade e a ocorrência de infecções puerperais, sendo a prevalência de partos cesáreos determinante para a ocorrência destas complicações. No tocante à assistência de enfermagem, nota-se uma dificuldade dos enfermeiros em executar o processo de enfermagem, principalmente a etapa dos diagnósticos, havendo a necessidade de outros estudos que detectem quais as reais necessidades destes profissionais para efetivarem a Sistematização da Assistência de Enfermagem. DESCRITORES: Infecção hospitalar; Infecção puerperal; Enfermagem.Downloads
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