Contribuições do tratamento não farmacológico para Diabetes Mellitus Tipo 2.

Autores

  • Silas Santos Carvalho
  • Thays Mariana de Andrade Silva
  • Julita Maria Freitas Coelho

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v5i2.5616

Resumo

Justificativa e Objetivo: Considerando a diabetes do tipo 2 como um importante problema de saúde pública, com elevado e crescente número de casos no país e dos agravos decorrentes, tem se tornado necessário o investimento em novas áreas de pesquisa visando reforçar o emprego de terapêuticas alternativas, relacionando custo benefício com menores taxas de efeitos adversos. Dessa forma, este estudo objetivou-se identificar os benefícios da atividade física e dieta balanceada específica no controle da Diabetes Mellitus tipo 2. Tais estratégias são reconhecidas na literatura como tratamento não-farmacológico e empregadas como terapêutica de eleição ou como coadjuvante ao tratamento farmacológico clássico. Métodos: Foi realizado um estudo piloto do tipo transversal no Centro de Atendimento ao Diabético e Hipertenso em um município baiano em 2014, com base na consulta de prontuários e aplicação de questionário. A amostra foi composta por 56 indivíduos adultos, de ambos os sexos, com idade ≥ 40 anos, com Diabetes Mellitus tipo 2, cadastrados e acompanhados pela instituição para controle de doença. Resultados: A idade média dos participantes foi 62 anos, a maioria é do sexo feminino, com nível socioeconômico baixo, e não relataram uso de fumo ou álcool. Melhores níveis glicêmicos também predominou na amostra (85,7%), juntamente a uma baixa ingesta diária de gordura e carboidratos, sedentarismo, sobrepeso e orientação prévia de higiene bucal. A maioria também afirmou nunca ter realizado tratamento gengival e o relato de perda dentária foi de quase 100%. Conclusão: Os resultados dessa pesquisa apontam para uma relação entre melhores índices glicêmicos e terapias não-farmacológicas, tais como higiene bucal orientada, atividade física e IMC <25. No entanto, reforça-se a necessidade de mais estudos dessa natureza com arranjos metodológicos robustos e com maior poder de análise. Seus resultados poderão trazer ganhos importantes para o controle do diabetes, tanto a nível coletivo como individual. Descritores: Diabetes Mellitus. Terapêutica. Saúde Bucal.

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Biografia do Autor

Silas Santos Carvalho

Licenciado em Matemática. Bacharel em Enfermagem e Pós-graduando em Obstetrícia.

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Publicado

2015-04-04

Como Citar

Carvalho, S. S., Silva, T. M. de . A., & Coelho, J. M. F. (2015). Contribuições do tratamento não farmacológico para Diabetes Mellitus Tipo 2. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 5(2), 59-64. https://doi.org/10.17058/reci.v5i2.5616

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL