Perfil microbiológico de infecções de pele e partes moles em pacientes internos de um hospital universitário
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v6i1.5901Resumo
Justificativa e objetivos: Antibioticoterapia empírica é usada em todo o mundo. Casos em que há necessidade de iniciar o tratamento antes da finalização dos exames microbiológicos ou mesmo em infecções de caráter brando tendem ao tratamento empírico. Frequentemente são necessários estudos referentes ao perfil de susceptibilidade microbiana para orientar profissionais de saúde nessa tomada de decisões. Este estudo tem como objetivo traçar o perfil microbiológico de infecções de pele e partes moles em pacientes de um hospital universitário do Norte de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo transversal retrospectivo, onde foram analisados os registros de cultura de secreções e amostras de tecido referentes a ferimentos de pacientes internos atendidos na instituição durante o período de seis meses. Resultados: Foram registradas 43 culturas, das quais 25 (58.1%) foram positivas para infecção. 15 casos (60% dos casos positivos) foram relacionados à infecção hospitalar. Dentre os microrganismos mais frequentes, foram identificados 8 (24,3%) Enterococcus sp., 7 (21,2%) Staphylococcus aureus, 6 (18,2%) Streptococcus sp. e 5 (15,2%) Escherichia coli. Os antibióticos amicacina, vancomicina, oxacilina, rifampicina e piperacilina tazobactam apresentaram boa eficácia nas cepas testadas. A eritromicina não apresentou efetividade para a terapêutica empírica. Conclusão: A análise do perfil microbiológico estratificado por sítio torna-se uma ferramenta útil na tomada de decisões quanto a antibioticoterapia empírica.Downloads
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