Fatores associados à leishmaniose visceral na área endêmica de Codó, estado do Maranhão, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v6i2.6419Resumo
Justificativa e Objetivos: A leishmaniose visceral é uma endemia no município de Codó, pelo risco da gravidade e o impacto na saúde de grande parcela da comunidade. Por isso, a realização deste estudo, para levantar a situação epidemiológica da doença nos últimos anos. Investigou-se ainda o aspecto clínico, epidemiológico e o conhecimento das famílias pesquisadas sobre a leishmaniose visceral. Métodos: Foram incluídas no estudo as fichas de notificação que apresentaram o diagnóstico de LV humana no referido período, de ambos os sexos e idades. Foram investigadas variáveis sociodemográficas (sexo, faixa etária, raça, área da ocorrência da doença), dados clínicos (manifestações clínicas, coinfecção com o HIV/LV, doença relacionada ao trabalho, relação de casos autóctones e importados), dados laboratoriais e classificação dos casos (critérios de confirmação para LV, diagnósticos parasitológico e imunológico, tipo de entrada e evolução dos casos confirmados). Resultados: No período de estudo, o coeficiente de incidência da doença no município foi 86,31 casos/100.000 habitantes e o coeficiente de letalidade foi 3,68%. O sexo masculino foi o mais acometido com 56% (t=0,5023; p=0,3105), a raça parda 88% (H=17,9622; p=0,0004); os sintomas foram: febre (16,3%), esplenomegalia (15,3%) e palidez (14,4%) (H=50,8473; p<0,0001). Cinco casos (3%) (H=12,5673; p=0,0019) de coinfecção HIV/LV foram encontrados, 166 (87%) casos autóctones (H=11,8600; p=0,0027) e em 18 (9%) registros teve relação ao tipo de trabalho (H=10,9768; p=0,0041). O diagnóstico parasitológico foi realizado em 60,5% (H=8,2986; p=0,0158). Os moradores já ouviram falar sobre a doença (100,0%), porém 41,7% não explicaram a forma de transmissão. Conclusão: A partir dos resultados encontrados, houve o predomínio da incidência da LV pelo sexo feminino. E, conforme a faixa etária compreendida dos 5 aos 19 anos de idade, a incidência da doença também pelo sexo feminino foi mais notificada.Downloads
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