Avaliação do uso de drogas por gestantes atendidas em hospital de ensino do interior do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v6i2.6976Resumo
Justificativa e Objetivos: O abuso e a dependência de drogas transformaram-se em um importante problema de saúde pública, ganhando ainda mais ênfase quando se trata de gestantes, visto que quase todas as drogas atravessam a placenta e causam efeitos sobre o feto, podendo comprometer seu desenvolvimento. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do uso de drogas durante a gestação entre as puérperas atendidas em um hospital de ensino do interior do Rio Grande do Sul. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo com 314 puérperas e seus neonatos, atendidos pelo Sistema Único de Saúde, no primeiro semestre de 2014. A coleta de dados deu-se pela análise de prontuários, aplicação de questionários semi-estruturados e entrevistas com parturientes usuárias de drogas de abuso. Resultados: Notou-se que a substância mais consumida foi o álcool, com 151 usuárias (48,09%), seguido pelo tabaco (44,59%). A droga ilícita mais consumida na gestação foi a maconha (7,96%). Ademais, constatou-se que 53,82% da amostra tinha convívio com fumantes e verificou-se uma tendência pelas gestantes de abandonar as drogas ilícitas mais precocemente do que as lícitas. Conclusão: Diante do exposto, evidencia-se a importância do rastreamento precoce do uso de drogas na gestação e da discussão, por parte dos profissionais de saúde com a comunidade, a fim de torná-la mais esclarecida dos malefícios que as drogas de abuso oferecem, bem como da importância da abstinência durante o período gestacional.Downloads
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