Prevalência e susceptibilidade antimicrobiana de uropatógenos isolados de infecções ambulatoriais e nosocomiais em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Sara Wilis Cussuol Gomes Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.
  • Lorraine Herdy Heggendornn Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.
  • Nayara de Almeida Silva Universidade Federal Fluminense, RJ, Brazil.
  • Renato Guimarães Varges Universidade Federal Fluminense, RJ, Brazil.
  • Helvécio Cardoso Corrêa Póvoa Universidade Federal Fluminense, RJ, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v7i1.7985

Resumo

Justificativa e Objetivos: Infecção do Trato Urinário (ITU) é a segunda infecção mais comum, geralmente causada por enterobactérias, principalmente Escherichia coli. Estes microrganismos tem apresentado resistência antimicrobiana para as principais drogas utilizadas para tratar ITU em diferentes partes do mundo. Entretanto, estudos prévios sobre a prevalência e susceptibilidade antimicrobiana regional não foram publicados. Este trabalho objetivou investigar a prevalência e susceptibilidade aos antimicrobianos apresentado por bactérias associadas a ITU de pacientes ambulatoriais ou nosocomiais atendidos ou internados em um hospital em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Um estudo retrospectivo avaliou a prevalência e a susceptibilidade antimicrobiana de urinoculturas positivas de pacientes ambulatoriais e nosocomiais entre Julho de 2010 a Junho de 2014. Resultados: Dos pacientes ambulatoriais, o microrganismo mais prevalente foi Escherichia coli (76.50%), seguido por Enterobacter sp. (12.02%), e Proteus sp. (5.46%). Nas ITUs nosocomiais, as bactérias mais prevalentes foram E. coli (65.96%), Proteus sp. (7.80%), e Pseudomonas sp. (7.09%). A maioria das urinoculturas positivas foi isolada de mulheres (89.13%). A susceptibilidade antimicrobiana revelou que a maioria de E. coli isolada de pacientes ambulatoriais foi mais resistente à ampicilina (45.00%), ácido nalidíxico (37.14%), nitrofurantoína (35.71%). Dos isolados nosocomiais, E. coli foi mais resistente à ampicilina (56.69%), cefalotina, trimetoprim/sulfametoxazol (43.01%) e ciprofloxacina (33.33%). Conclusão: A resistência antimicrobiana de E. coli foi observada na maioria das ITUs, independente na origem do paciente. Estes resultados contribuirão para melhorar a seleção da terapia antimicrobiana adequada tanto para ITU ambulatorial quanto hospitalar adquiridas em nossa comunidade. DESCRITORES: Resistência Microbiana a Drogas. Enterobacteriaceae. Escherichia coli. Infecção do Trato Urinário

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Biografia do Autor

Sara Wilis Cussuol Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.

1 Laboratório de Microbiologia Experimental, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil. 2 Programa de Pós-Graduação em Microbiologia,

Lorraine Herdy Heggendornn, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.

1 Laboratório de Microbiologia Experimental, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil. 2 Programa de Pós-Graduação em Microbiologia.

Nayara de Almeida Silva, Universidade Federal Fluminense, RJ, Brazil.

1 Laboratório de Microbiologia Experimental, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil.

Renato Guimarães Varges, Universidade Federal Fluminense, RJ, Brazil.

1 Laboratório de Microbiologia Experimental, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil.

Helvécio Cardoso Corrêa Póvoa, Universidade Federal Fluminense, RJ, Brazil.

1 Laboratório de Microbiologia Experimental, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brazil.

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Publicado

2017-01-19

Como Citar

Gomes, S. W. C., Heggendornn, L. H., Silva, N. de A., Varges, R. G., & Póvoa, H. C. C. (2017). Prevalência e susceptibilidade antimicrobiana de uropatógenos isolados de infecções ambulatoriais e nosocomiais em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 7(1), 52-56. https://doi.org/10.17058/reci.v7i1.7985

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL