Associação do fluxo sanguíneo periférico e capacidade funcional em amputados de membro inferior

Autores

  • Cássia da Luz Goulart Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil.
  • Ana Paula Dattein Peiter Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil.
  • Eduardo Bugs Eichelberger Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil
  • Rafael Kniphoff da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil
  • Angela Cristina Ferreira da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil
  • Andréa Lúcia Gonçalves da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.8041

Resumo

Justificativa e Objetivo: A alteração do fluxo sanguíneo periférico (FSP) é fator de risco para diminuição da atividade física e amputação de inferior (MI). Avaliar a associação entre o FSP e a capacidade funcional de amputados traumáticos e não traumáticos de MI. Métodos: Estudo transversal realizado com 15 amputados de MI, usuários do Serviço de Reabilitação Física. Os pacientes foram avaliados pelo Índice Tornozelo Braquial (ITB), em decúbito dorsal, utilizando-se um esfigmomanômetro em membros superiores e MI preservado, para aferição da pressão arterial sistólica (com doppler vascular portátil) e cálculo do ITB. O Duke Activity Status Index (DASI) foi utilizado para avaliar atividades de vida diárias. Os pacientes foram alocados em dois grupos de amputados: não traumática (GAnT=6) e traumática (GAT=9). A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student e correlação de Spearman para verificar associação entre as variáveis. Resultados: GAnT demonstrou predominância de amputação à esquerdo (n=3), mulheres (n=4), idade média 59,0±17,4 anos, Índice de Massa Corporal- IMC 35,5±7,3 Kg/m², DASI: 20,7±10,5 e classificação do ITB em normal (n=4) e DAP (n=2). No GAT houve predominância de amputação à esquerdo (n=7), homens (n=9), idade 50,4±17,4 anos, IMC 24,8±5,1 Kg/m², DASI: 24,2±8,1 e classificação do ITB em normal (n=8) e ITB limítrofe (n=1). O ITB geral diferiu significativamente entre GAnT e GAT [0,93±0,17 vs 1,11±0,12,p=0,03] e houve correlação positiva entre ITB e DASI no GAnT (r=0,85; p=0,03). Conclusão: GAnT apresentam valores reduzidos de ITB e pior fluxo sanguíneo periférico que interfere diretamente na sua capacidade funcional. DESCRITORES: Doença Arterial Periférica. Membro Inferior. Atividade Física.

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Biografia do Autor

Andréa Lúcia Gonçalves da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul/RS, Brasil

Professora do Departamento de Educação Física e Saúde; Curso de Fisioterapia.

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Publicado

2016-10-03

Como Citar

Goulart, C. da L., Peiter, A. P. D., Eichelberger, E. B., Silva, R. K. da, Silva, A. C. F. da, & Silva, A. L. G. da. (2016). Associação do fluxo sanguíneo periférico e capacidade funcional em amputados de membro inferior. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 1(1), 11-19. https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.8041