Perfil dos microrganismos associados à colonização e infecção em Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.17058/reci.v7i2.8302Resumo
Justificativa e Objetivos: Nas instituições hospitalares, as Unidades de Terapia Intensiva são consideradas o epicentro de resistência bacteriana devido à maior ocorrência de surtos por bactérias multirresistentes. A monitorização do perfil microbiológico dos microrganismos associados a infecções são fundamentais para apoiar o uso racional de antimicrobianos e as medidas de prevenção e controle de infecções. Assim, objetivou-se verificar o perfil de sensibilidade de microrganismos aos antimicrobianos associados à ocorrência de colonização e infecções em uma Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Tratou-se de uma coorte com seguimento de 2.137 pacientes (2005 – 2008) de um hospital universitário de Belo Horizonte. Resultados: Entre os 2.137 pacientes acompanhados foram realizadas 426 (19,9%) culturas microbiológicas, 61,7% (263) se referiam a colonização por microrganismos resistentes destacando-se 39% Acinetobacter baumanni resistentes aos carbapenêmicos, 21% Pseudomonas aeruginosa resistentes aos carbapenêmicos e 14% Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina seguidos de Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli; 282 pacientes foram diagnosticados com infecções hospitalares (13,2%) sendo 86 associadas a microrganismos resistentes. Conclusão: Concluiu-se que o perfil dos microrganismos associados a colonização ou infecção de pacientes na unidade de terapia intensiva entre 2005 e 2008, foi similar ao observado em outros estudos no Brasil e América Latina com predominância dos bastonetes Gram negativos. Evidenciou-se a necessidade de monitoramento das condições ambientais de limpeza e sazonais como variação de temperatura e umidade que podem favorecer a replicação de microrganismos, como parte das medidas de controle da disseminação.Downloads
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