Infecção do trato urinário associado ao cateter: Indicadores de Processo para análise das práticas de prevenção em pacientes críticos

Autores

  • Caroline Cury Ferreira
  • Fernanda Leticia Frates Cauduro Feaes

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v7i3.9043

Resumo

Justificativa e Objetivos: as infecções do trato urinário (ITU) impactam de forma significativa na evolução clínica do paciente. Desse modo, objetivou-se analisar, por meio de Indicadores de Processo, as conformidades e não conformidades relacionadas às práticas de controle e prevenção de ITU relacionada ao cateterismo vesical de demora em setores com pacientes críticos. Métodos: pesquisa documental, observacional e transversal de abordagem quantitativa, realizada em um Centro de Terapia Intensiva (CTI) e uma unidade de Emergência de um hospital público de Curitiba. A coleta e análise dos dados foram baseadas em Indicadores de Processo elaborados e validados por Fernandez, Lacerda e Hallage (2006). Os Indicadores foram avaliados em conformidade quando seus valores estão entre 73 – 87 % (Indicador 1) e 75 – 85 % (Indicador 2). Resultados: para os Indicadores 1 e 2 o percentual geral de conformidade nos dois setores analisados foram de 68,8% e de 29,5%, respectivamente. Quando avaliados os itens que subsidiam os numeradores de ambos os Indicadores, o registro da indicação para o uso do dispositivo (Indicador 1) foi mais satisfatório no setor a Emergência (80,6%) e a fixação adequada (Indicador 2) apresentou não conformidade nos dois setores avaliados (67,5 % no CTI e 96,8 % na Emergência). Conclusão: os Indicadores revelaram não conformidades frente às práticas de prevenção de ITU relacionada ao cateterismo vesical de demora e direcionam a necessidade da implementação de estratégias de orientação das equipes assistenciais e vigilância continua no uso do cateter.

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Publicado

2017-07-04

Como Citar

Ferreira, C. C., & Cauduro, F. L. F. (2017). Infecção do trato urinário associado ao cateter: Indicadores de Processo para análise das práticas de prevenção em pacientes críticos. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 7(3), 146-153. https://doi.org/10.17058/reci.v7i3.9043

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL