Risco de infecção para o cliente oncológico em uso de cateter venoso central totalmente implantado – Revisão integrativa

Autores

  • Raquel de Abreu Pinheiro e Souza Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa - INESP
  • Thalita Gomes do Carmo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa - INESP

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v7i4.9885

Resumo

Justificativa e objetivos: O cateter totalmente implantado tem sido cada vez mais utilizado em pacientes oncológicos e é capaz de minimizar complicações decorrentes da terapia intravenosa periférica, sendo relevante para segurança do paciente na infusão de drogas antineoplásicas. Este estudo teve como objetivo identificar as condutas de manipulação, reunir e sintetizar as evidências disponíveis na literatura sobre medidas de prevenção e controle de IRAS relacionadas ao uso de catéteres totalmente implantados. Conteúdo: Realizou-se uma revisão integrativa no período de 2009 a 2016 por meio das bases de dados, MEDLINE (Literature Analysis and Retrieval System Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) que resultou na seleção de 10 artigos, dos quais a maioria era nacional (seis) e em português (sete). Para o levantamento na literatura e seleção da questão do estudo, foi utilizada a estratégia PICO que consiste em um acróstico: Paciente, Intervenção, Comparação e Outcomes/desfecho. Foram abordadas complicações, manejo, manutenção de cateteres totalmente implantados e a relevância do conhecimento tecnocientífico do enfermeiro que manipula esse dispositivo, visando qualidade e segurança da assistência. Conclusão: Segundo os artigos analisados, o tempo de permanência do cateter, às complicações inerentes ao uso como obstrução, infecção, extravasamento, trombose e deslocamento, bem como o manejo/ manuseio, manutenção e punção do dispositivo foram os assuntos evidenciados. Para os efeitos de intervenção por parte da enfermeira, fica explicito que havendo uma padronização por meio de educação e capacitação da equipe de enfermagem, é possível trabalhar em prol da prevenção do potencial para infecção do cateterismo venoso central totalmente implantado em pacientes oncológicos propiciando maior segurança no manuseio do cateter e prevenindo o surgimento de complicações, o que poderá garantir assistência de enfermagem qualificada e, consequentemente, melhor qualidade de vida aos pacientes atendidos.

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Biografia do Autor

Raquel de Abreu Pinheiro e Souza, Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa - INESP

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Pós-graduada na área de Enfermagem em Cuidados Intensivos pela Universidade Federal Fluminense – UFF. Aluna do Curso de MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção/Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (INESP).

Thalita Gomes do Carmo, Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa - INESP

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Cuidado da Saúde (PACCS/UFF). Prof. UFF/EEAAC – Departamento Médico Cirúrgica (MEM). Prof. MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção - Orientadora de Trabalhos de Conclusão de Curso/Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (INESP).

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Publicado

2017-10-01

Como Citar

Souza, R. de A. P. e, & Carmo, T. G. do. (2017). Risco de infecção para o cliente oncológico em uso de cateter venoso central totalmente implantado – Revisão integrativa. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 7(4), 273-283. https://doi.org/10.17058/reci.v7i4.9885

Edição

Seção

ARTIGOS REVISÃO