Implantação do Protocolo de Manejo de Sepse no Pronto Atendimento do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais

Autores

  • Susan Natielli Scheidt Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Danielle Bordin Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Lindomar N de Aguiar Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais - HURCG, Ponta Grossa, PR, Brasil.
  • Emelly Cristina Tracz Hospitalar do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais - HURCG, Ponta Grossa, PR, Brasil.
  • Guilherme Arcaro Universidade Estadual de Ponta Grossa.
  • Paulo Vitor Farago Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR, Brasil.
  • Maria Dagmar Rocha Universidade Estadual de Ponta Grossa.

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.9974

Resumo

Justificativa e Objetivo: A sepse é um desafio para a saúde pública, sendo os protocolos fundamentais para seu manejo. Objetivou-se avaliar a implantação de um protocolo assistencial de manejo de sepse e caracterizar os pacientes submetidos a avaliação clínica. Método: Estudo descritivo, do tipo transversal realizado na unidade de Pronto Atendimento (PA) do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. O protocolo foi elaborado a partir da literatura, com foco nos pacientes adultos com critérios de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), sepse, sepse grave e choque séptico, sendo descrito por meio de fluxograma. Fizeram parte do estudo os pacientes atendidos no PA entre julho a setembro de 2016 submetidos ao protocolo (n=50), sendo os dados coletados por meio dos prontuários eletrônicos e analisados descritivamente. Resultados: Para implantação do protocolo realizou-se capacitações da equipe atuante no PA, para aceitação e alinhamento de conhecimentos quanto os aspectos conceituais, técnicos e logísticos. O protocolo é composto por 3 etapas: abordagem inicial ao paciente com sepse; pacote 3/6 horas – otimização hemodinâmica e pacote opcional -otimização de Saturação venosa central de oxigênio/ pressão venosa central. Os pacientes submetidos ao protocolo tinham idade média de 66 anos (dp=±13,71), a maioria era 56% mulheres, apresentaram hipotensão (96%), elevação da creatinina (76%) e leucocitose (70%) entre as SIRS, realização imediata de exames (100%), início da antibioticoterapia (74%) e óbito (72%). Conclusão: a implantação do protocolo subsidiou a identificação precoce dos pacientes, qualificação do cuidado, ganho operacional e as características dos pacientes condizentes com quadros graves de sepse.

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Biografia do Autor

Susan Natielli Scheidt, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Graduada em Enfermagem, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa - UEPG, PR, Brasil.

Danielle Bordin, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Odontologia Preventiva e Social. Professora Colaboradora do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil.

Lindomar N de Aguiar, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais - HURCG, Ponta Grossa, PR, Brasil.

Enfermeiro Chefe da Sessão de Atendimento Hospitalar do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais - HURCG, Ponta Grossa, PR, Brasil.

Emelly Cristina Tracz, Hospitalar do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais - HURCG, Ponta Grossa, PR, Brasil.

Enfermeira residente no Programa Multiprofissional em Saúde do Idoso - HURCG, Ponta Grossa, PR, Brasil.

Guilherme Arcaro, Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Enfermeiro. Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Coordenador do Núcleo de Segurança do Paciente do HURCG. Professor colaborador do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública – UEPG.

Paulo Vitor Farago, Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR, Brasil.

Doutor em Química/UFPR. Professor e pesquisador no programa de Pós-Graduação Ciências Farmacêuticas e Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR, Brasil.

Maria Dagmar Rocha, Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Doutoranda em Ciências Farmacêuticas. Mestre em Educação. Professora Titular do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG, PR, Brasil.

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Publicado

2018-01-02

Como Citar

Scheidt, S. N., Bordin, D., de Aguiar, L. N., Tracz, E. C., Arcaro, G., Farago, P. V., & Rocha, M. D. (2018). Implantação do Protocolo de Manejo de Sepse no Pronto Atendimento do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 8(1), 54-64. https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.9974

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL