Prevalência da colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas na rede pública de saúde de Santo Ângelo – RS

Autores

  • Franciane Rios Senger Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões/Rio Grande do Sul, Brasil
  • Izabel Almeida Alves Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões/Rio Grande do Sul, Brasil
  • Débora da Cruz Payão Pellegrini Universidade Federal do Pampa, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Daiane Cristina Prestes Hospital Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, Brasil
  • Edú Fraga de Souza Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões/Rio Grande do Sul, Brasil
  • Ezequiel Dalla Corte Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões/Rio Grande do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17058/reci.v6i1.6272

Resumo

Justificativa e objetivos: O Streptococcus agalactiae (EGB) faz parte da microbiota do trato genital feminino, no entanto, a sua importância clínica é relacionada a casos de infecção em neonatos, podendo acarretar quadros graves de pneumonia, septicemia e meningite. Com isso, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da colonização por S. agalactiae em gestantes e analisar o perfil de sensibilidade das amostras frente a antimicrobianos. Métodos: Foram coletadas amostras vaginal e anorretal de gestantes com mais de 30 semanas de gestação, no período de fevereiro a junho de 2013. As amostras foram armazenadas em meio de transporte Stuart e, em seguida, inoculadas em caldo Todd-Hewitt adicionado de gentamicina e ácido nalidíxico, com posterior subcultivo em placas de ágar sangue. Para identificação foram realizados os testes de Gram, catalase, CAMP e aglutinação em látex. Além disso, foram realizados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos e o teste para a detecção de resistência induzida a clindamicina nas amostras resistentes a eritromicina. Foi avaliado também, por meio de entrevista, os dados demográficos, socioeconômicos e clínico-obstétricos. Resultados: Observou-se colonização em 22,5% (18/80) das gestantes analisadas. Os isolados foram sensíveis a grande maioria dos antimicrobianos testados, com exceção à eritromicina, evidenciando uma resistência em 22,2% (4/18) dos isolados. No entanto, nenhuma das amostras resistentes a eritromicina apresentou resistência induzida a clindamicina. Conclusão: A elevada colonização materna pelo S. agalactiae encontrada, enfatiza a importância do isolamento dessa bactéria no final da gestação, prevenindo a ocorrência da infecção neonatal.

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Publicado

2016-01-04

Como Citar

Senger, F. R., Alves, I. A., Pellegrini, D. da C. P., Prestes, D. C., Souza, E. F. de, & Corte, E. D. (2016). Prevalência da colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes atendidas na rede pública de saúde de Santo Ângelo – RS. Revista De Epidemiologia E Controle De Infecção, 6(1), 01-05. https://doi.org/10.17058/reci.v6i1.6272

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL