Equinoxes Project: Intervention with the Homeless Population

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v4i2.14737

Keywords:

Homeless, Health promotion, Public Policy.

Abstract

This study analyzed the impact of the Equinoxes Project, which offered the homeless population artistic, therapeutic, educational and professional workshops, from the perspective of the Professionals of the Specialized Reference Center for the Homeless Population - Centro POP Brasília DF and users of the service. For this, observations, semi-structured interviews and questionnaires were carried out with 20 individuals from the homeless population, 08 employees from the Centro POP and 04 workshop workers, teachers who gave the workshops. The results showed that the Equinoxes Project has relevance in the empowerment of the homeless population, providing the opening of spaces for the rescue of identity and the realization of processes in which the subjects empower themselves. It stimulated the creation of bonds of collaboration and solidarity between them and the community living in the city of Brasilia, promoting the improvement of community experiences and the feeling of mutual belonging, directly contributing to the promotion of the health of its visitors. It is concluded that the Equinoxes Project promoted the union and dialogue between public institutions and civil society, enabling the development of integrated and multidisciplinary strategies to public policies for people on the streets.This study analyzed the impact of the Equinoxes Project, which offered the homeless population artistic, therapeutic, educational and professional workshops, from the perspective of the Professionals of the Specialized Reference Center for the Homeless Population - Centro POP Brasília DF and users of the service. For this, observations, semi-structured interviews and questionnaires were carried out with 20 individuals from the homeless population, 08 employees from the Centro POP and 04 workshop workers, teachers who gave the workshops. The results showed that the Equinoxes Project has relevance in the empowerment of the homeless population, providing the opening of spaces for the rescue of identity and the realization of processes in which the subjects empower themselves. It stimulated the creation of bonds of collaboration and solidarity between them and the community living in the city of Brasilia, promoting the improvement of community experiences and the feeling of mutual belonging, directly contributing to the promotion of the health of its visitors. It is concluded that the Equinoxes Project promoted the union and dialogue between public institutions and civil society, enabling the development of integrated and multidisciplinary strategies to public policies for people on the streets.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Juliana Sangoi, Centro Universitário do Distrito Federal - UDF

Psicóloga, graduada pelo Centro Universitário do Distrito Federal (2018), Publicitária pela Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL (2006). Atuou como colaboradora do Projeto Fazendo Minha História com crianças em condições de vulnerabilidade nas Aldeias Infantis SOS Brasil. Atualmente trabalha como Assessora em Migração e Refúgio e é pesquisadora do Centro Universitário do Distrito Federal - UDF.

André Luís Ferreira Moniz, Centro Universitário do Distrito Federal - UDF

Psicólogo (1999), mestre e doutor em Psicologia pela Universidade de Brasília (2002 e 2014). Atuou como coordenador em cursos de Psicologia e como professor e pesquisador nas áreas de Psicologia da Saúde, Psicologia Social e Ambiental. Atualmente é professor do Centro Universitário do Distrito Federal - UDF.

Carolina Conceição Prado, Centro Universitário do Distrito Federal - UDF

Psicóloga pelo Centro Universitário de Brasília (2001), Bacharela e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (2003 e 2004). Especialista em Educação e promoção da saúde (2004), em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde (2008) e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília (2005). Atualmente é professora e pesquisadora do Centro Universitário do Distrito Federal - UDF, departamento de Psicologia.

References

Akerman, M., Franco de Sá, R., Moyses, S., Rezende, R., & Rocha, D. (2014). Intersetorialidade? IntersetorialidadeS!. Ciência & Saúde Coletiva, 19(11), 4291-4300. doi: 10.1590/1413-812320141911.10692014

Botti, N. C. L, Castro, A. G., Ferreira, M., Silva, A. K., Oliveira, L. C., Castro, A. C. H. O., & Fonseca, L. L. K. (2009). Condições de saúde da população de rua da cidade de Belo Horizonte. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, 1(2), 162-176. Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/68482

Bonalume, C. R. (2011). O paradigma da intersetorialidade nas políticas públicas de esporte e lazer. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 14(1). doi: 10.35699/1981-3171.2011.782

Brasil. (2008a). Política Nacional para inclusão social da População em situação de rua. Recuperado de http://www.recife.pe.gov.br/noticias/arquivos/2297.pdf

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2008b). Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. Brasilia/DF: MDS. Recuperado de https://fpabramo.org.br/acervosocial/wp-content/uploads/sites/7/2017/08/033.pdf

Brasil. (2011a). Programa Providência de Elevação da Renda Familiar. Relatório Anual 2011. Recuperado de https://programaprovidencia.org.br/relatorios-anuais/

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2011b). Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – Centro Pop (SUAS e População em Situação de Rua, Volume 3). Brasília: Gráfica e Editora Brasil LTDA.

Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Manual sobre o cuidado à saúde junto a população em situação de rua. Brasília/DF: Ministério da Saúde. Recuperado de http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf

Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2013a). Implicações do SUAS e da Gestão Descentralizada na Atuação dos Conselhos de Assistência Social (Cartilha SUAS 2). Recuperado de https://fpabramo.org.br/acervosocial/wp-content/uploads/sites/7/2017/08/129.pdf

Brasil. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. (2013b). Diálogos sobre a população em situação de rua no Brasil e na Europa: experiências do Distrito Federal, Paris e Londres. Brasília/DF: SDH. Recuperado de http://sectordialogues.org/sites/default/files/acoes/documentos/publicacao_dialogos_sobre_a_populacao_em_situacao_de_rua_no_brasil_e_na_europa.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Saúde da População em situação de rua: um direito humano. Brasília/DF: Ministério da Saúde. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_populacao_situacao_rua.pdf

Brisola, E. M. (2016). O Assistente Social como trabalhador na Política de Assistência Social. Serviço Social em Revista, 19(1), 05-23. doi: 10.5433/1679-4842.2016v19n1p05

Carmo, M. E., & Guizardi, F. L. (2018) O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cad. Saúde Pública, 34(3):e00101417. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/csp/v34n3/1678-4464-csp-34-03-e00101417

Conte, M., Reverbel, C., Sbruzzi, C., Menezes, C. B., Alves, G. T., Queiroz, R., & Braga, P. (2004) Redução de Danos e Saúde Mental na Perspectiva da Atenção Básica. Boletim Saúde, 18(1), 59-77. Recuperado de http://www.boletimdasaude.rs.gov.br/conteudo/1272/reducao-de-danos-e-saude-mental-na-perspectiva-da-atencao-basica

Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7053.htm

Departamento Nacional de Trânsito [DENATRAN]. (2015). Frota. Recuperado de http://www.denatran.gov.br/frota.htm

Escorel, S. (1999). Exclusão social: em busca de uma categoria. In S. Escorel, Vidas ao léu: trajetórias de exclusão social (pp. 23-81). Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.

Frangella, S. M. (2009). Corpos urbanos errantes: uma etnografia da corporalidade de moradores de rua em São Paulo (1a. ed.). São Paulo: Anna Blume/Fapesp.

Gama C. A. P., Campos, R. T. O., & Ferrer A. L. (2014). Saúde mental e vulnerabilidade social: a direção do tratamento. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 17(1), 69-84. doi: 10.1590/S1415-47142014000100006

Gatti, B. P., & Pereira, C. P. (Orgs.). (2011). Projeto Renovando a Cidadania: Pesquisa sobre a população em situação de rua do Distrito Federal. Brasília: Gráfica Executiva.

Garcez Ghirardi, M. I., Lopes, S. R., Barros, D. D., & Galvani, D. (2005). Vida na rua e cooperativismo: transitando pela produção de valores. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 9(18), 601-610. doi: 10.1590/S1414-32832005000300014

Hino, P., Santos, J. O., & Rosa, A. S. (2018). Pessoas que vivenciam situação de rua sob o olhar da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(Supl.1), 684-692. doi: 10.1590/0034-7167-2017-0547

Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742compilado.htm

Mattos, R. M., & Ferreira, R. F. (2004). Quem vocês pensam que (elas) são? - Representações sobre as pessoas em situação de rua. Psicologia & Sociedade, 16(2), 47-58. doi: 10.1590/S0102-71822004000200007

Moniz, A. L. F. (2014). Voluntariado ambiental como síntese dos comportamentos pró-sociais e pró-ambientais: uma abordagem empírica pelo modelo processual (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília-UNB, Brasília/DF.

Paiva, I. K. S., Lira, C. D. G., Justino, J. M. R., Miranda, M. G. O., & Saraiva, A. K. M. (2016). Direito à saúde da população em situação de rua: reflexões sobre a problemática. Ciência & Saúde Coletiva, 21(8), 2595-2606. doi: 10.1590/1413-81232015218.06892015

Pereira, C. P. (2008). Rua sem Saída: um estudo sobre as relações entre o Estado e a População de Rua de Brasília (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília, Brasília/DF.

Pontes, A. C. S. J. E. (2009). Os serviços públicos de saúde e o atendimento à população de rua do Distrito Federal: uma realidade precária (Monografia de Bacharelado). Universidade de Brasília, Brasília/DF.

Sánchez, A. I. M., & Bertolozzi, M. R. (2007). Pode o conceito de vulnerabilidade apoiar a construção do conhecimento em Saúde Coletiva?. Ciência & Saúde Coletiva, 12(2), 319-324. doi: 10.1590/S1413-81232007000200007

Silva, M. L. L. (2006). Mudanças recentes no mundo do trabalho e o fenômeno população em situação de rua no Brasil 1995-2005 (Dissertação de mestrado). Universidade de Brasília, Brasília/DF. Recuperado de http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1763/1/2006_Maria%20Lucia%20Lopes%20da%20silva.pdf

Vitoriano, I. S. (2011). A ação da rede socioassistencial: quais as possibilidades desta efetivar-se?. In V Jornada Internacional de Políticas Públicas (s.p). São Luis, Maranhão/Brasil: Universidade Federal do Maranhão. Recuperado de http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/jornada_eixo_2011/impasses_e_desafios_das_politicas_da_seguridade_social/a_acao_da_rede_socioassistencial_quais_as_possibilidades_desta_efetivarse.pdf

Published

2020-07-02

How to Cite

Sangoi, J., Moniz, A. L. F., & Prado, C. C. (2020). Equinoxes Project: Intervention with the Homeless Population. PSI UNISC, 4(2), 186-204. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v4i2.14737