Violence against women: knowledge shared by women in primary care

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18523

Keywords:

violence against women, primary care, group

Abstract

This study aims to work on the theme of violence against women considering a work experience in a Women's Group in a Family Health Unit in the city of Vitória-ES. This is qualitative descriptive research, of the experience report type, which was constructed by different professionals from daily diaries produced during the meetings. Four meetings were held remotely due to the social isolation of the COVID-19 pandemic. The theme was approached and developed based on what the participating women brought about the subject, since the aim of this work was to build a space for listening with a focus on maintaining care and welcoming, based on the experiences of each participating woman. This study also affirms the importance of work on violence against women within health services and the understanding that it is a topic that belongs to the legal sphere, to public safety, but also to the Health System. The main results were reflections drawn from four categories: group agreements and sharing; experiences of sexual, moral and property violence; life possibilities beyond violence and provision of care for women. The discussions demonstrate a possible construction through non-hierarchical work, based on bonding and welcoming. The impossibility of monitoring the repercussions on the lives of these womans in the way they deal with violence is considered a limitation and indicates the need for new research to evaluate such repercussions.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Débora Ferreira Ramos, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Durante a graduação, desenvolveu projetos voltados à atuação da psicologia nas políticas públicas de saúde e educação. Foi integrante de projetos de extensão na área da saúde, com ênfase nas práticas da Atenção Básica no município de Vitória. É residente em Cuidados Paliativos pelo Instituto Capixaba de Ensino Pesquisa e Inovação em Saúde.

Dayane da Silva Neves, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo, com ênfase nas áreas de psicologia institucional e políticas públicas. Durante a graduação participou de projetos de extensão na área da saúde, com atividades desenvolvidas na Atenção Básica no município de Vitória.

Alexandra Iglesias, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestre em Saúde Coletiva pela mesma Universidade. Doutorado e pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFES. Professora Adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo/Departamento de Psicologia e professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Psicologia - PPGP-UFES.

References

Ayres, J. R. (2022). Vulnerabilidade, Cuidado e integralidade reconstruções conceituais e desafios atuais para as políticas e práticas de cuidado em HIV/Aids. Saúde em Debate, 46(spe7), 196–206. https://doi.org/10.1590/0103-11042022E714

Baptista, R. R. O. (2020). Você e teus filhos vão morrer de fome: a violência patrimonial e a permanência da mulher no relacionamento abusivo (Dissertação de Mestrado). Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.

Beiras, A., Nascimento, M., & Incrocci, C. (2019). Programas de atenção a homens autores de violência contra as mulheres: um panorama das intervenções no Brasil. Saúde E Sociedade, 28(1), 262–274. https://doi.org/10.1590/S0104-12902019170995

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. (2010). Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde.

Campos, B., Tchalekian, B., & Paiva, V. (2020). Violência contra a mulher: vulnerabilidade programática em tempos de SARS-COV-2/Covid-19 em São Paulo. Psicologia & Sociedade, 32, 1-2-0. https://dx.doi.org/10.1590/1807-0310/2020v32240336

Cifali, A. C., & Garcia, T. O. (2015). Marco normativo e políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher: os desafios na efetivação dos direitos. Sistema Penal & Violência, 7(2), 137-147. https://doi.org/10.15448/2177-6784.2015.2.22056

Coelho, E. A. C., Silva. E. T. O., Sena, V. C., Barros, A. R., Nascimento, E. R. & Almeida, M. S. (2012). Demandas de Mulheres Por Cuidado à Saúde Subsídios Para Construção da Integralidade. Revista Baiana de Enferm, 26(3), 574-584. https://doi.org/10.18471/rbe.v26i3.6850

Colling, A. M. (2020) Violência contra as mulheres - herança cruel do patriarcado. Revista Diversidade e Educação, 8(nº esp), 171-194. https://doi.org/10.14295/dev8iEspeciam10944

Furlan, P. G., & Campos, G. W. S. (2010). Os grupos na atenção básica à saúde. In Ministério da Saúde (Ed), Cadernos HumanizaSUS (pp. 105-116). Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizasus_atencao_basica.pdf

Freire, P. (1993). Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e terra.

Iglesias, A. (2009). Em nome da promoção à saúde análise das ações em unidade de saúde da macrorregião de Maruípe, Vitória – ES (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.

Instituo Brasileiro de Geografia Estatística IBGE. (2010). População no último censo: Censo demográfico. Recuperado de http://legado.vitora.es.gov.br/regionais/dados_socioeconomicos/populacao/2000_2010/tab5.asp

Jorge, M. H. P. M. (2002). Violência como problema de saúde pública. Ciência e Cultura, 54(1), 52-53. Recuperado de http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252002000100024

Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Recuperado de http://planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm

Magalhães, B. M., Zanello, V., & Ferreira, I. F. C. (2023). Affects and Emotionalities in Women Who have Suffered Intimate Partner Violence. Psicologia: Teoria e Prática, 23(3), 1-21. https://doi.org/10.5935/1980-6906/ePTPCP15159.en

Marques, E. S., Moraes, C. L., Hasselmann M. H., Deslandes S. F., & Reichenheim, M. E. (2020). A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de pandemia pela COVID-19: panorama, motivações e formas de enfrentamento. Cadernos de Saúde, 36(4), 1-6. https://doi.org/10.1590/0102-311X00074420

Minayo, M. C. S. (2006). Violência e Saúde. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz.

Ministério da Saúde. (2012). Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde

Moreira, G. A. R., Vieira, L. J. E. de S., Cavalcanti, L. F., Silva, R. M. da, & Feitoza, A. R. (2020). Manifestações de violência institucional no contexto da atenção em saúde às mulheres em situação de violência sexual. Saúde E Sociedade, 29(1), e180895. https://doi.org/10.1590/S0104-12902020180895

Njaine, K., Assis, S. G. de, Constantino, P., & Avanci, J. O. (2020). Impactos da Violência na Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz

Medeiros, M. P. & Zanello, V. (2018). Relação entre a violência e a saúde mental das mulheres no Brasil: análise das políticas públicas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 18(1), 384-403

Oliveira, T. A. B., & Cruz, Maria H. S. (2021). Desprotegidas e silenciadas: violência doméstica contra as mulheres e tempos de isolamento social e pandemia Covid-19. Rev Feminismos, 9(3), 94-120. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/45117/27105

Oliveira, N. J., Silva, J. M. Q., Rosa, R. F. N., Marques, P. F., Almeida, M. S., & Coelho E. A. C. (2022). Iniquidades sociais e de gênero nas demandas de mulheres por acolhimento. Esc Ana Nery, 26, 1-6. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2021-0400

Paim, J. S. (2009). O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz

Paim, R. (2015). Intimate War. Political Geography, 44, 64-73. https://doi.org/10.1016/j.polgeo.2014.09.011

Passos, E., & Benevides, R. B. (2009). A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In E. Passos, V. Kastrup, & L. Escóssia (Orgs.), Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina.

Pereira, E. R., & Sawaia, B. B. (2020). Práticas grupais: espaço de diálogo e potência. São Carlos: Pedro & João.

Perondi, C., & Machado, C. L. B. (2021). O uso de metodologias dialógicas em grupos de educação alimentar e nutricional na atenção primária à saúde desafios e potencialidades. Saberes Plurais Educ. Saúde, 5(1), 92-116. https://doi.org/10.54909/sp.v5i1.109153

Rossit, R. A. S., Santos Junior, C. F. dos., Medeiros, N. M. H. de ., Medeiros, L. M. O. P., Regis, C. G., & Batista, S. H. S. da S. (2018). Grupo de pesquisa como espaço de aprendizagem em/sobre educação interprofissional (EIP): narrativas em foco. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 22, 1511–1523. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0674

Rodrigues, L. S. A., Coelho, E. A. C., Aparício, E. C., Almeida, M. C., Suto. C. S. S., & Evangelista, R. P. (2022). Condicionantes de gênero na produção de demandas de mulheres de meia-idade. Acta Paul Enferm, (35), 1-12. https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022AO0124

Roso, A., Souza, J. G., Romio, C. M. & Souza, A. F. (2020). “Fique em Casa”: violência e terrorismo íntimo contra as mulheres em tempos de covid-19. Inter-Legere, 3(18), 1-30.

Sabadelli, A. L (2013). Manual de Sociologia Jurídica: introdução a uma leitura externa do direito. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.

Sade, C., Ferraz, G. C., & Rocha, J. M. (2013). O Ethos da confiança na pesquisa cartográfica: experiência compartilhada e o aumento da potência de agir. Fractal Rev Psicol, 25(2), 281-298. https://doi.org/10.1590/S1984-02922013000200005

Saffioti, H. I. B. (1994). Violência de gênero no Brasil atual. Estudos Feministas, (2), 443-461.

Santos, C. MD. (2008). Da delegacia da mulher à Lei Maria da Penha: Lutas feministas e políticas públicas sobre violência contra mulheres no Brasil. Oficina do Centro de Estudos Sociais nº 301. Recuperado de https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/11080/1/Da%20Delegacia%20da%20mulher%20%c3%a0%20Lei%20Maria%20da%20Penha.pdf

Santos, L. S. A., Nunes, L. M. M.; Rossi, B. A., & Gunnar, G. C. C. T. (2020). Impacts of the COVID-19 pandemic on violence against women: reflections from the theory of human motivation from Abraham Maslow. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.915

Sommacal, C. L., & Tagliari, P. A. (2017). A cultura do estupro: o arcabouço da desigualdade, da tolerância à violência, da objetificação da mulher e da culpabilização da vítima. Revista da Esmesc, (24)30, 245-268. http://dx.doi.org/10.14295/revistadaesmesc.v24i30.p245

Souza, T. M. C., & Rezende, F. F. (2018). Violência contra a mulher: concepções e práticas de profissionais de serviços públicos. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 9(2), 21-38. https://doi.org/10.5433/2236-6407.2016v9n1p21

Tiveron, J. D. P., & Guanaes-Lorenzi, C. (2018). Tensões do Trabalho com grupos na estratégia saúde da família. Psico, 44(3), 391-401. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/12200

Vieira, P. R., Garcia, L. P., & Maciel, E. L. N. (2020). Isolamento social e o aumento da violência doméstica: o que isso nos revela?. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, 1-5. https://doi.org/10.1590/1980-549720200033

Zanello, V. (2018). Saúde mental, gênero e dispositivos: Cultura e Subjetivação. Curitiba: Editora Appris.

Published

2024-01-16

How to Cite

Ramos, D. F., Neves, D. da S., & Iglesias, A. (2024). Violence against women: knowledge shared by women in primary care. PSI UNISC, 8(1), 169-185. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v8i1.18523

Issue

Section

Articles